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Notícias / Titanic

Cientistas afirmam que voz icônica do telégrafo do Titanic pode ser recuperada

Segundo especialistas que investigam o caso, nem todas as pessoas ficaram felizes com o anúncio

Nicoli Raveli Publicado em 03/03/2020, às 15h30

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Destroços do navio - Divulgação
Destroços do navio - Divulgação

Logo após o Titanic atingir um iceberg, mensagens de socorro foram emitidas por meio de uma máquina. De acordo com cientistas, o telégrafo, chamado de voz do Titanic, poderia ser recuperado do fundo do Atlântico Norte. Segundo especialistas que investigam o caso, nem todas as pessoas ficaram felizes com o anúncio. Eles relataram que estão chocados com as críticas e manifestações de desprezo.

O oceanógrafo David Gallo, do Instituto Oceanográfico Woods Hole, em Massachusetts, disse que a ideia surgiu pela tentativa de salvar o objeto antes que fosse perdido para sempre. A instituição responsável pelo resgate imaginava alguma oposição, mas não esperava por tantas reações negativas.

"Fui chamado de caçador de tesouros ganancioso, ladrão de túmulos", comentou Gallo à Live Science. "Acho essas acusações pessoalmente ofensivas". De acordo com estudos, o telégrafo emitiu mensagens nas noites de 14 e 15 de abril de 1912, minutos após o navio ter atingido o iceberg.

Recentemente, a empresa mostrou, por meio de um vídeo subaquático, que o aparelho está cada vez mais corroído pela ferrugem. Conforme Gallo, o equipamento poderá se tornar irrecuperável em pouco tempo. A companhia também propôs realizar uma expedição para cortar a máquina, mas o procedimento foi negado pelo governo dos Estados Unidos e Reino Unido, uma vez que o naufrágio do Titanic está protegido por um acordo entre os dois países. 

Imagem do Titanic a cerca de três quilômetros da superfície do mar / Crédito: Wikimedia Commons

A juíza sênior do Tribunal Distrital dos Estados Unidos do Distrito Leste da Virgínia, Rebecca Beach Smith, pediu tempo para repensar a proposta e afirmou que chegará a uma conclusão nas próximas semanas.

Uma agência do governo dos Estados Unidos, formado por advogados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica, concluiu que a ação da empresa é baseada em futuras possibilidades para cortar outros artefatos do navio. Em uma carta destinada a um órgão não governamental do Reino Unido, eles declararam que o pedido era exagerado.

Gallo respondeu ao comunicado e afirmou que a empresa não está interessada em ganhos financeiros, e sim com a responsabilidade com o legado do Titanic. Ainda de acordo com o oceanógrafo, o gasto com robôs subaquáticos estaria entre cinco a sete milhões de dólares. 

Os cientistas envolvidos no caso observaram que o Titanic — que está a cerca de três quilômetros abaixo da superfície do mar — está se degradando devido à ferrugem e a microorganismos do fundo do mar. 


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