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Notícias / Mundo

Cientistas descobrem como surgem dentes de cobre em espécie de verme

Sendo letais e até transmitindo veneno, descoberta pode causar impacto em vários estudos, Confira

Alan de Oliveira | @baco.deoli Publicado em 28/04/2022, às 09h47

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Verme da espécie Glycera dibranchiata - Divulgação/ Revista Matter
Verme da espécie Glycera dibranchiata - Divulgação/ Revista Matter

Uma equipe de pesquisadores do laboratório da Universidade da Califórnia, Estados Unidos, observou que os vermes da espécie Glycera dibranchiata usam cobre colhido de sedimentos marinhos em busca de formar os dentes, num processo não muito comum.

A pesquisa publicada na revista “Matter” no dia 25 de abril, foi assinada pelo cientista Herbert Waite, que estuda vermes há mais de 20 anos, mas conseguiu obter maior precisão, ao ver todo o processo de nascimento dos dentes.

Os vermes só formam os dentes uma vez durante toda sua vida, por isso, as presas são bem resistentes para usarem ao morder os bichos que servirão como refeição, perfurando muitas vezes o exoesqueleto das vítimas, assim injetando seu veneno.

Estes são vermes muito desagradáveis, pois são mal-humorados e facilmente provocados. Quando encontram outro verme, geralmente lutam usando suas presas de cobre como armas”, afirmou Waite.

Formação das presas

O processo é iniciado através de uma proteína interna que absorve cobre e o transforma em um líquido viscoso, diferente de uma água. Então a proteína usa o cobre para gerar melanina, um polímero que, quando combinado com essa proteína, passa para as presas propriedades mecânicas que lembram metais.

Dessa forma, o verme sintetiza um material que se fosse feito em laboratório, teria inúmeras dificuldades de êxito. 

“Nunca esperávamos que uma proteína com uma composição tão simples, ou seja, principalmente glicina e histidina, desempenhasse tantas funções e atividades não relacioandas”, também afirmou o cientistas responsável pela pesquisa.

Agora, a equipe espera melhorar os entendimentos de como o verme conduz esse processo, para ajudar a otimizar formas de produção que beneficiam a indústria, projetando melhores materiais de consumo, segundo informações apuradas pelo site "Revista Galileu".

Você pode conferir o estudo completo clicando neste link.