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Notícias / Astrofísica

Cientistas estimam que Sol morrerá em 10 bilhões de anos

Os especialistas apontam que o corpo celeste está atualmente na "meia-idade"

Redação Publicado em 21/12/2021, às 11h22

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Imagem ilustrativa de pôr do sol - Foto de TheDigitalArtist no Pixabay
Imagem ilustrativa de pôr do sol - Foto de TheDigitalArtist no Pixabay

Uma equipe de astrônomos conseguiu aproveitar o máximo dos equipamentos de ultima geração hoje disponíveis para a pesquisa científica para estimar não apenas a idade do Sol, mas até quando brilhará com sua explosão final.

Em reportagem publicada no portal LiveScience, a análise antecipa que a estrela ainda viverá dez bilhões de anos, reunindo estudos recentes de dados espaciais. De acordo com a cientista Paola Testa, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, o corpo celeste já cumpriu aproximadamente metade desse período de vida.

O Sol tem um pouco menos de cinco bilhões de anos. É mais ou menos uma estrela de meia-idade, no sentido de que deverá viver algo próximo de dez bilhões de anos", afirmou a pesquisadora.

A partir desse período, o hidrogênio presente em seu núcleo já terá queimado o suficiente para o Sol entrar na fase chamada "gigante vermelho", onde toma uma proporção e calor intensos o suficiente para inibir a sobrevivência de qualquer outro corpo próximo incluindo alguma vida existente no Sistema Solar – mesmo que a Terra esteja prevista a durar, no máximo, 1,5 bilhão de anos.

"Muita da ciência [necessária para fazer essas previsões] é relativamente nova, do último século, porque uma parte integral do entendimento de como funciona uma estrela vem do conhecimento sobre reação e fusão nuclear [...] Ao juntar muitas informações sobre muitas estrelas diferentes, astrônomos e astrofísicos são capazes de criar modelos de evolução de estrelas. Isso nos deixa adivinhar de maneira bem precisa a idade do Sol", concluiu Testa.