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Notícias / Brasil

Coach que levou grupo para expedição perigosa comenta caso

"Eu sou irresponsável com a minha própria vida. Então, cada um que cuide da sua", disse o influencer Pablo Marçal

Redação Publicado em 17/01/2022, às 09h44

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Imagem do resgate do grupo de 32 pessoas - Divulgação / Corpo de Bombeiros
Imagem do resgate do grupo de 32 pessoas - Divulgação / Corpo de Bombeiros

No dia 4 deste mês, o influencer Pablo Marçal, conduziu 60 pessoas ao Pico dos Marins, no estado de São Paulo. Ele, que promove cursos de liderança, expôs o grupo a diversos riscos, uma vez que realizou a expedição sob mau tempo e sem qualquer equipamento de segurança. Quando a situação saiu de controle, Marçal teve de chamar os bombeiros, que se dirigiram ao local.

Na última sexta-feira, 14, o coach foi proibido de fazer qualquer atividade profissional em regiões montanhosas, de picos, ou mesmo em lagos ou mares, depois que a Justiça aceitou um pedido do Ministério Público.

"Está todo mundo aí falando: o Pablo é irresponsável. Eu sou irresponsável com a minha própria vida. Então, cada um que cuide da sua. Eu não me vejo irresponsável, sendo que eu chamei o Corpo de Bombeiros. Porque não precisou. Eu chamei de precaução, contra o grupo inteiro. Eu sou o irresponsável?", declarou o influencer em entrevista ao Fantástico.

De acordo com a fonte, um dos guias contratados pelo grupo para realizar a trilha chegou a alertar sobre os perigos da aventura: "Eu falava para eles: é loucura. Eles insistiam que queriam ir."

Segundo o Metrópoles, logo após o incidente, stories do Instagram publicados pelo tenente Pedro Aihara, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, viralizaram nas redes sociais. Nas publicações, o profissional criticou a atitude de Pablo.

“Um ‘coach’ irresponsável fanfarrão coloca 60 pessoas para subir o Pico do Marins debaixo de chuva. Sem conhecimento técnico, sem suporte adequado, sem estrutura, porque, segundo ele, ‘é tudo emocional’. PS: respeito profundamente quem exerce adequadamente a profissão de coach, que definitivamente não é o caso desse indivíduo”, comentou Aihara.