Em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil, o autor e pesquisador Paulo Rezzutti surpreende com novo lançamento
Redação Publicado em 20/07/2022, às 12h10
No ano de 2022, bicentenário da Independência do Brasil, o autor Paulo Rezzutti preparou um box comemorativo com as ilustres edições ampliadas, impressas em capa dura, das biografias de d. Leopoldina (D Leopoldina - A mulher que arquitetou a Independência do Brasil) e d. Pedro I (D Pedro I - O homem revelado por cartas e documentos inéditos).
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Os relançamentos, através da editora LeYa Brasil, contam com conteúdos e imagens inéditos dos primeiros governantes do Brasil independente. Além disso, as obras contam com dois cartões postais com imagens pouco conhecidas dos biografados, além de uma rica árvore genealógica da família imperial brasileira.
Na obra "D Leopoldina – a história não contada - A mulher que arquitetou a Independência do Brasil” quem garantir a obra de Paulo irá encontrar retratos de d. Leopoldina revelados ao longo dos últimos cinco anos.
Um deles se refere a uma miniatura inédita feita por Bernhard von Guérard que mostra a então arquiduquesa com 10 anos de idade. Outra imagem inédita no Brasil é uma gravura que foi publicada no livro Vaterländische Immortellen aus dem Gebiete der österreichischen Geschichte, que pode ser traduzido como “Imortais da pátria no âmbito histórico austríaco”.
O livro, publicado em 1840, apresenta diversos heróis austríacos e eleva d. Leopoldina a esse panteão. Afinal, aos olhos de seu país natal, ela fez o sacrifício de deixar a Europa para se casar na América e com isso estreitar os laços entre a Áustria e o Brasil, ampliando os limites da sua poderosa casa austríaca. A imagem que escolheram para celebrá-la foi o seu desembarque no Brasil, ao lado de seu marido d. Pedro.
A nova edição ampliada de “D Pedro – a história não contada - O homem revelado por cartas e documentos inéditos” traz, pela primeira vez a público, o rico trabalho o dr. Pedro de Freitas. Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa e com doutorado na Maimonides University, na Flórida, nos Estados Unidos.
O dr. Pedro de Freitas, com base em relatos e documentos da época, produziu um estudo a respeito da doença que vitimou d. Pedro I, aos 36 anos de idade. O seu trabalho coloca por terra a hipótese do nosso imperador ter falecido em decorrência de sífilis. Entre os documentos usados para esse estudo estão os manuscritos da junta médica que atendeu d. Pedro durante a sua doença.
A documentação, até então inédita e publicada pela primeira vez nesta edição, é proveniente do arquivo do visconde Paulo Martins de Almeida, localizado na Baviera pela professora Cláudia Thomé Witte, em 2021.
O visconde de Almeida, nascido no Rio de Janeiro em 1807 e falecido em Munique em 1874, acompanhou d. Pedro em seu exílio e serviu à imperatriz d. Amélia até o falecimento desta, em 1873. Pessoa de extrema confiança de d. Pedro, d. Amélia e d. Maria II, rainha de Portugal, ele guardou em seu arquivo muitos documentos da época de seu trabalho junto à dinastia de Bragança.
