Nos últimos dias, especulações, vindas de diversos países, estão sendo feitas sobre a condição do ditador norte-coreano
Isabela Barreiros Publicado em 22/04/2020, às 13h46
Depois que o ditador norte-coreano Kim Jong-Un não foi visto em uma das mais importantes cerimônias do país, questionamentos sobre o estado de saúde do governante começaram a ser feitos. O feriado celebrou, no último dia 15, o aniversário de Kim Il-Sung, avô de Jong-Un, que é considerado, ainda hoje, o líder supremo da nação.
Essa foi a primeira vez que o ditador não compareceu ao evento. Primeiramente, supôs-se que Kim estava se preservando devido a epidemia do novo coronavírus. No entanto, na última segunda, 20, o Brian Stelter, do canal televisivo estadunidense CNN, afirmou que ele estava em “estado grave”.
A versão divulgada pela mídia sul-coreana é de que Kim havia passado por uma cirurgia cardiovascular no começo do mês e ainda estava em recuperação. Ainda assim, autoridades da Coreia do Norte afirmaram não ter visto mudanças no país vizinho, afirmando que ele estava “governando normalmente”. "Não há sinais incomuns identificados dentro da Coreia do Norte. Não há nada que possamos confirmar com relação ao alegado problema de saúde do presidente Kim", declararam.
A Coreia do Norte é conhecida por seu regime fechado e isolado do mundo. Por isso, o país não costuma divulgar boletins sobre os acontecimentos internos ao exterior. Aliados do governo também não afirmaram nenhuma mudança de regime na região.
