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Notícias / Ucrânia

O reencontro de duas irmãs com a guerra da Ucrânia: 'Feliz e triste'

Separadas na infância devido às condições econômicas desfavoráveis dos familiares, as irmãs foram reunidas pela guerra

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/05/2022, às 15h27 - Atualizado em 15/05/2022, às 09h00

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Fotografia das duas juntas - Divulgação/ Redes Sociais
Fotografia das duas juntas - Divulgação/ Redes Sociais

Em 2010, a jovem Tatyana, que tinha então 8 anos de idade, foi adotada por uma família espanhola. Ela vivia então na Ucrânia, onde, sem familiares que pudessem sustentá-la, recebia cuidados do governo. Já sua irmã mais nova, Angelika Batiai, que morava a alguns anos com uma tia, ficou para trás. 

Elas retomaram o contato em 2019 através do Facebook, mas ainda não tinham conseguido se ver pessoalmente. De forma surpreendente, o esperado reencontro acabou acontecendo no contexto da invasão da Ucrânia pela Rússia, quando o país deixou de ser seguro para Angelika, e sua irmã a chamou para viver com ela na Espanha

Segundo divulgado pelo The Guardian nesta segunda-feira, 9, a decisão de ir à nação europeia foi difícil para a jovem ucraniana: isso porque ela não apenas precisava abandonar seus familiares, como também embarcar em uma jornada incerta por conta própria. 

“Ela nunca esteve em um avião, ela não sabia como fazer check-in ou despachar sua bagagem", relatou Tatyana, de 25, que acompanhou o trajeto da irmã com ansiedade. 

Emoções conflitantes

A despeito dos desafios, as duas foram capazes se reunirem, ainda de acordo com o The Guardian. 

"O momento foi feliz e triste. Aqui estava eu ​​vendo minha irmã novamente depois de 20 anos, mas por outro lado eu tinha acabado de deixar minha família e amigos em um país em guerra", relembrou Angelika

Embora a jovem de 24 anos esteja aliviada por chegar à segurança e animada com a possibilidade de conhecer sua irmã mais de perto, a preocupação com os parentes que deixou para trás é constante.

As tropas russas já estão em território ucraniano a mais de dois meses, e as notícias descrevendo mortes e destruição apenas se acumulam.