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Notícias / Paulo Diniz

Compositor de ‘Pingos de Amor’, Paulo Diniz, morre aos 82 anos

Morte foi confirmada nesta quarta, 22, pelas redes sociais oficiais do artista

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 22/06/2022, às 17h17

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Paulo Diniz morre aos 82 anos, em Recife - Divulgação / Max Levay
Paulo Diniz morre aos 82 anos, em Recife - Divulgação / Max Levay

Nesta quarta-feira, 22, morreu aos 82 anos o cantor e compositor Paulo Diniz, em sua casa, no Recife (PE). A morte foi de causas naturais, segundo o perfil oficial do artista. A página informou: "Com imenso pesar, confirmamos a morte do cantor e compositor Paulo Diniz. O artista faleceu hoje, às 07h da manhã, de causas naturais, em sua residência. O velório e enterro serão restritos para amigos e familiares”.

O músico, que era natural de Pesqueira (PE) foi destaque da MPB entre as décadas de 1960 e 1980 e compôs, também, em parceria com Odibar (1950 – 2010), os sucessos "Canoeiro", "Um Chopp pra distrair", "Ponha um arco-íris na sua moringa" e "Quero Voltar Pra Bahia”. Essa última foi inspirada nas cartas que Caetano Veloso escrevia para o jornal O Pasquim enquanto estava em seu período de exílio do país por conta da ditadura militar.

Paulo começou a trabalhar com a voz como locutor e ator em rádios de Fortaleza e Pernambuco. Ele passou a se dedicar somente à composição na década de 1960 e lançou seu primeiro disco em 1966, intitulado “O Chorão”, segundo o Uol.

Longe dos palcos

Diniz já estava longe dos palcos havia duas décadas devido a uma esquistossomose, que contraiu ao nadar em um rio em Minas Gerais.  A doença do cantor impossibilitava sua movimentação e o fez realizar sessões de hemodiálise semanais. Ele a contraiu nos anos 80, e retornou em 2005, de acordo com o Diário de Pernambuco, paralisando os membros inferiores do artista.

Ainda assim, voltou ao estúdio em 2019 para gravar uma parceria inédita com Jam da Silva. Em língua portuguesa, o artista já musicalizou poemas como "E Agora, José?", de Carlos Drummond de Andrade, "Definição do Amor" de Gregório de Matos, "Versos Íntimos" de Augusto dos Anjos, entre outros.