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Notícias / Mundo

Crise de gestações indesejadas deve ser combatida com educação sexual, afirma UNFPA

De acordo com o órgão, quase metade dos casais que engravidam ao redor do mundo não querem filhos naquele momento

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 30/03/2022, às 12h41

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Fotografia meramente ilustrativa de mulher grávida - Divulgação/ Pixabay/ Fotorech
Fotografia meramente ilustrativa de mulher grávida - Divulgação/ Pixabay/ Fotorech

A UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) publicou nesta quarta-feira, 30, seu relatório anual a respeito do fenômeno mundial das gestações indesejadas. 

Conforme divulgado pela instituição anteriormente, a questão é uma verdadeira crise: 125 milhões (ou quase metade) de todas as gestações ocorridas ao redor do planeta são indesejadas.

Isso faz com que 60% dessas terminem em abortos, porém também não são todos os países que oferecem procedimentos seguros e legalizados de interrompimento da gravidez, de forma que 45% desses abortos oferecem riscos de saúde à mulher grávida. 

De acordo com o UNFPA, o problema poderia ser remediado se os casais usassem os devidos métodos contraceptivos. O órgão descobriu que cerca de 250 milhões de mulheres que não querem engravidar não tomam decisões eficazes para impedir gestações. 

Os obstáculos aqui vão desde uma incapacidade de negar sexo (o que é o caso de 23% delas) até evitamento deliberado de pílulas anticoncepcionais, camisinhas, DIUs e outros. 

Uma entrevista feita com 60 pessoas de diferentes países, desde Estados Unidos até Sudão, revelou a existência de estigmas ao redor de métodos contraceptivos, como a crença de que pílulas causam esterilidade ou DIUs causam hemorragias. 

A solução sugerida para esses tabus prejudiciais foi a disseminação da educação sexual pelos governos das nações.  

“Feita corretamente, essa educação pode combater mitos e percepções errôneas, e pode promover comunicação, consentimento e relacionamentos respeitosos. Pode abordar gênero e poder e ensinar adolescentes sobre cuidados anticoncepcionais confidenciais”, concluiu a UNFPA.