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Notícias / Brasil

Dado como morto, gaúcho reencontra sua família depois de 20 anos com ajuda de caminhoneira

Cleusa Ximendes dirigia pelas estradas de Goiás quando se deparou com Ernani Amaral. Ao compartilhar o encontro em suas redes sociais, ela recebeu uma inesperada mensagem

Pamela Malva Publicado em 02/10/2021, às 15h00

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Fotografia de Cleusa Ximendes ao lado de Ernani Amaral - Divulgação/ Arquivo pessoal
Fotografia de Cleusa Ximendes ao lado de Ernani Amaral - Divulgação/ Arquivo pessoal

Em 2001, o gaúcho Ernani Amaral, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, saiu da casa de sua família e nunca mais foi visto. O homem fora até mesmo dado como morto, mas desafiou todas as suposições quando foi encontrado por pela caminhoneira Cleusa Ximendes em uma estrada de Itumbiara, no interior de Goiás, segundo o G1.

Acontece que, em suas redes sociais, Cleusa compartilha uma rotina de doações. Como viaja muito pelas estradas do país, a mulher sempre carrega comida, roupas e calçados em seu caminhão, a fim de distribuí-los para pessoas necessitadas.

Outro lado positivo do trabalho social realizado pela gaúcha, contudo, é que, através dos vídeos, as pessoas para quem ela presta auxílio podem ser reconhecidas por familiares. Esse foi o caso de Ernani, que não via seus parentes há 20 anos.

Depois de seu encontro com Ernani, então, Cleusa recebeu uma mensagem emocionante vinda diretamente de Santa Maria. Gleicimara Amaral, a sobrinha do homem, teria visto o vídeo e, sem acreditar no que estava vendo, reconheceu o tio há muito desaparecido.

A gente não acreditou. Já fiquei muito emocionada, nervosa. Saí correndo do trabalho. A gente contatou toda família, os amigos ajudando", contou a parente de Ernani.

Em seguida, vieram os esforços para reunir a família. Feliz com os resultados de seu trabalho, Cleusa voltou para Itumbiara, a fim de procurar por Ernani mais uma vez. Foi assim que, no dia 7 de setembro, os Amaral se reuniram em Ipê, na Serra. Agora, Ernani vive em Santa Maria novamente, onde reencontrou seu pai, seu Jardelino, de 87 anos.

Segundo Cleusa, que tem um canal no Youtube onde compartilha suas aventuras pelas estradas brasileiras, essa já é a terceira vez que ela consegue reunir pessoas aos seus familiares. "Através dos meus vídeos, eu consigo localizar as famílias ou, se não localizar, pelo menos mostrar que não custa nada dar uma água, uma bolacha, uma roupa e uma boa conversa", afirma a caminhoneira, com orgulho.