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Notícias / Brasil

De acordo com relatório da polícia, é possível que Jairinho tenha convencido equipe médica a não relatar caso de agressão infantil

O relatório se refere a supostas agressões cometidas pelo vereador em março de 2015

Redação Publicado em 04/06/2021, às 11h26

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Doutor Jairinho em entrevista - Divulgação / Jornal da Record
Doutor Jairinho em entrevista - Divulgação / Jornal da Record

De acordo com informações publicadas ontem, 3, pelo portal de notícias UOL, um relatório da Polícia Civil referente à investigações sobre agressões supostamente cometidas por Dr. Jarinho contra uma criança de três anos, em 2015, gera novas dúvidas em relação à equipe médica e o carioca.

Segundo revelado na publicação, o relatório pede para que a Secretaria Municipal de Saúde explique o motivo pelo qual os médicos que cuidaram das lesões da criança, não relataram os sinais de violência para as autoridades na época.

Na ocasião, o filho de uma das ex-namoradas do vereador foi levado para um hospital no Rio de Janeiro apresentando diversas fraturas, incluindo uma no fêmur, hematomas nas bochechas e glúteos assados.

De acordo com o delegado titular da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima, Adriano França, existe a possibilidade de que a equipe que cuidou da criança tenha sido influenciada pelo carioca a não levar o caso para a polícia, conforme escrito no relatório.

Atualmente, Jairinho está preso, réu do caso Henry Borel, menino de quatro anos, morto no último dia 8 de março.


Relembre o caso

No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.

Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.

O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.

O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.