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Notícias / Desaparecimento

Depois de 30 anos, ossada de Leandro Bossi é encontrada

A informação foi revelada na tarde de hoje, 10, pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná

Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 10/06/2022, às 18h49

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Leandro Bossi desapareceu em 1992 - Divulgação/Arquivo pessoal
Leandro Bossi desapareceu em 1992 - Divulgação/Arquivo pessoal

Depois de 30 anos do desaparecimento do menino Leandro Bossi, na cidade de Guaratuba, litoral paranaense, foi identificada pela polícia do estado a ossada do garoto. A informação foi dada na tarde de hoje, 10, pela Secretaria de Segurança Pública do Paraná.

De acordo com o órgão, via Uol, a compatibilidade da ossada com o DNA da mãe do garoto é de 99,9%. Esse resultado, segundo o secretário de segurança pública, tem “compatibilidade total” com a vítima. Até o momento, as condições e o local no qual a ossada foi encontrada não foram informados.

Wagner Mesquita, secretário de segurança pública do Paraná, conta que “no ano passado, foram enviadas para a Polícia Federal em Brasília oito amostras ósseas que estavam na guarda da Polícia Científica relativas a crianças desaparecidas. Da mesma forma, também foi coletado o material genético de três mães, dentre elas, a mãe de Leandro Bossi. Agora tivemos resultado positivo, fazendo o confronto de uma das amostras”.

O caso do menino

Em 15 de fevereiro de 1992, Leandrodesapareceu, quando tinha 7 anos, durante um show realizado na cidade de Guaratuba (PR). O inquérito policial sobre o desaparecimento dele nunca foi concluído.

Marcelo Malaghini, perito responsável pelo caso, comentou sobre o tempo necessário para que a identificação fosse possível e alegou que a tecnologia disponível hoje é muito diferente do que a que se tinha à disposição 30 anos atrás, quando as primeiras análises de materiais genéticos foram feitas.

O profissional, que também é coordenador do Laboratório de Genética Molecular Forense da Polícia Científica, disse que "naquela época não havia laboratórios de polícia no Brasil, hoje temos um potencial em análises genéticas, principalmente com esta possibilidade”.

Segundo o governo do estado, no Paraná, foram registrados nos últimos 4 anos cerca de 900 casos de desaparecimento de crianças, em que 26 seguem desaparecidas.