Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Brasil

Desmatamento na Amazônia em 2021 foi o maior nos últimos 14 anos

Segundo o Instituto Imazon, a área desmatada equivale à metade do território de Sergipe

Redação Publicado em 18/01/2022, às 09h47

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Caminhão atravessa região desmatada da Amazônia, em imagem de 2017 - Getty Images
Caminhão atravessa região desmatada da Amazônia, em imagem de 2017 - Getty Images

Conforme anunciou o Instituto Imazon na última segunda-feira, 17, a Amazônia teve, em 2021, a maior área desmatada dos últimos 14 anos. A organização não governamental utilizou imagens de satélite para realizar sua anáise.

O gráfico apresentado pelo instituto aponta que o desmatamento no ano de 2021 teve alta de 29% se comparado a 2020. Foram perdidos, em um único ano, 10.362 km² de floresta nativa, o equivalente à metade do território de Sergipe.

“A gente tem observado alguns fatores, que inclui a redução na fiscalização, principalmente pelo Ibama, que vem desde 2019. Tem também a aplicação de sanções administrativas pelo Ibama, que vem reduzindo. Isso cria um efeito de impunidade”, afirmou Carlos Souza Júnior, pesquisador do Imazon. As informações são do portal de notícias G1.

A fonte também apontou que quase metade do desmatamento se deu em florestas federais e que o problema também foi observado nas unidades de conservação estaduais e federais.

“Existe pressão já no Congresso para a redução de áreas protegidas e, também, existe uma pressão para garimpo, para atividade madeireira nesses territórios que não são permitidas por lei”, explicou o pesquisador.

O Ministério do Meio Ambiente declarou, em nota, que as ações conjuntas entre órgãos federais estão reduzindo a incidência de crimes ambientais. Além disso, apontou que, desde agosto de 2021, os alertas de desmatamento caíram mais de 15% se comparado  ao mesmo período no ano de 2020, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).