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Notícias / Arqueologia

Detector de metal revela moeda que vale R$ 1,4 milhão

O 'manco' confeccionado em ouro pertenceu ao reinado de Egberto, neto de Alfredo, o Grande

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 03/08/2021, às 14h12

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Mãos apresentam a rara moeda - Divulgação / Dix Noonan Webb
Mãos apresentam a rara moeda - Divulgação / Dix Noonan Webb

Uma impressionante moeda anglo-saxônica confeccionada em outro durante o reinado de Egberto (802-839) foi localizada por um detector de metais na parte de trás de um bar em Bournemouth, na Inglaterra — região que, na época da confecção, fez parte do território de Wessex.

O achado ocorreu por um entusiasta em março de 2020, a 18 centímetros do chão, sendo avaliada por especialistas que confirmaram a raridade do tesouro, que remete diretamente ao reinado do avô deAlfredo, o Grande, um dos reis saxões mais famosos do país. Agora, a peça será disponibilizada pelo site de leilões Dix Noonan Webb com o lance mínimo de 200 mil libras (cerca de R$ 1,4 milhão).

Fotografia em plano detalhe da moeda / Crédito: Divulgação / Dix Noonan Webb

O responsável pela organização do leilão, Peter Preston-Morley, acrescentou informações históricas sobre o item; trata-se de um manco, sendo entregue apenas para pessoas importantes em grandes eventos. Seu valor era equivalente a 30 moedas “comuns” confeccionadas com prata — que possibilitava a compra de cerca de 360 pães.

"Esta moeda provavelmente representa um manco: uma denominação de ouro que apareceu pela primeira vez no centro e norte da Itália, mas já existia na Inglaterra antes do ano 800", conta o especialista ao jornal britânico Daily Mail.

Sobre arqueologia

Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história. 

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatrae Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.