Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Coronavírus

Diretor da OMS pede mais estudos sobre origem de covid-19 na China: “Hipóteses permanecem em jogo”

Tedros Adhanom Ghebreyesus criticou a dificuldade em obter dados brutos do governo do país

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 31/03/2021, às 16h51

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa do coronavírus - Wikimedia Commons
Imagem ilustrativa do coronavírus - Wikimedia Commons

Na última terça-feira, 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o relatório realizado entre o final de janeiro e o começo de fevereiro deste ano em Wuhan, na China, que tinha como objetivo investigar a origem do novo coronavírus. As informações são do O Globo.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no entanto, pediu que mais estudos fossem realizados pela equipe de especialistas que passou 27 dias na cidade. Para ele, nenhuma hipótese deve ser descartada. 

“No que diz respeito à OMS, todas as hipóteses permanecem em jogo. Este relatório é um começo muito importante, mas não é o fim. Ainda não encontramos a fonte do vírus e devemos continuar seguindo a ciência e não deixar pedra sobre pedra”, afirmou Ghebreyesus

Ele acrescentou: “Devemos isso ao mundo para que possamos tomar medidas coletivas para reduzir o risco de que aconteça novamente. Espero que novos estudos colaborativos estejam baseados em compartilhar os dados de uma forma mais ampla e rápida”.

O chefe da OMS ainda criticou as dificuldades enfrentadas pelos especialistas para obterem dados brutos sobre os primeiros casos de covid-19 com o governo chinês. “Em minhas conversas com a equipe, eles expressaram as dificuldades que encontraram para acessar dados brutos”, disse.

Para os pesquisadores, é ‘muito provável’ que o novo coronavírus tenha sido levado de morcegos para humanos através de um animal que agiu como intermediário. 

O documento atesta que "apesar de vírus semelhantes terem sido encontrados em morcegos, a distância evolucionária entre esses vírus e o Sars-CoV-2 é estimada em várias décadas, sugerindo um elo perdido. O cenário que prevê um hospedeiro intermediário é considerado de provável a muito provável", conforme repercutido pelo site Terra.