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Notícias / Rio Grande do Sul

Diretora suspeita de morder aluno de 4 anos é investigada pela Polícia Civil

A mulher teria mandado áudio aos pais afirmando a agressão

Redação Publicado em 27/06/2022, às 18h37

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Menino teve a mão mordida por educadora - Arquivo Pessoal
Menino teve a mão mordida por educadora - Arquivo Pessoal

Nesta segunda-feira, 27, a Prefeitura de Tenente Portela, na Região Norte do Rio Grande do Sul, iniciou o processo administrativo responsável pela apuração do caso de uma diretora de escola suspeita de agredir um aluno de 4 anos.

A mulher teria mordido uma das mãos da criança e admitido isso em gravações de áudio encaminhadas à família. Uma comissão foi nomeada para conduzir os trabalhos, ao mesmo tempo em que a Polícia Civil investiga o caso.

O secretário de Administração, Paulo Farias, disse que "na tarde de hoje [segunda, 27], serão feitos os primeiros encaminhamentos. Até então não foi solicitado o afastamento da servidora, que poderá ser feito a partir de indicação da comissão".

A servidora pública não teve a identidade divulgada por ainda ser considerada suspeita e não ser ainda condenada. Ela disse em entrevista ao G1 que não sabia do inquérito policial e que só se manifestaria a respeito do caso ao longo do processo investigativo.

O caso da mordida

A agressão teria acontecido dentro da escola, localizada no bairro Rubino Marroni, em 21 de junho. De acordo com a mãe do menino, a diretora encaminhou gravações em áudio para o celular do pai da criança, no fim do dia, informando ter mordido pequeno e justificando a razão da atitude. Quando a mãe viu o menino, começou a pedir esclarecimentos da diretora.

Mas, infelizmente, eu tinha vontade de morder de verdade. Porque o seu filho foi muito mal criado com os coleguinhas hoje."

Uma cópia dos áudios foi entregue pela mãe da criança à Polícia Civil, segundo o delegado Roberto Audino. "Se ficar comprovado que a suspeita agrediu a criança, ela poderá responder por lesão corporal e por crime previsto no Estatuto da Criança e Adolescente", afirma. Os pais da criança decidiram realizar a transferência de escola depois da agressão.