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Notícias / Estados Unidos

Dois homens que ironizaram a morte de George Floyd são punidos nos EUA

De forma desrespeitosa, a dupla encenou o assassinato brutal do ex-segurança na frente de manifestantes

Vanessa Centamori Publicado em 10/06/2020, às 14h00

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Divulgação - George Floyd
Divulgação - George Floyd

Para zombar do movimento antirracismo, um agente penitenciário reencenou a morte de George Floyd na frente de manifestantes em Nova Jersey, nos Estados Unidos. A atitude polêmica teve também a participação de um funcionário da empresa de correspondências FedEx. 

Como resposta, o funcionário foi demitido e o agente foi suspenso, segundo informou o departamento penitenciário do estado norte-americano. "O indivíduo foi suspenso de seu posto e banido das instalações enquanto aguarda uma investigação completa e rápida", afirmou a entidade, em comunicado. 

A encenação problemática feita pela dupla foi filmada por um deles com um celular. O vídeo circulou nas redes sociais. A filmagem mostra manifestantes gritando o nome de George Floyd e o bordão do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam, em português). Enquanto isso, o agente e o funcionário ironizam o protesto. 

Derek Chauvin, agente apontado como responsável por matar George Floyd / Crédito: Divulgação 

Eles remontaram a cena da morte de Floyd, com um ajoelhando sobre o outro. Além disso, um deles gritou que "todas as vidas importam", insultando o movimento antirracismo que eclodiu nos Estados Unidos. 

No país da América do Norte, assim como no mundo todo, o racismo é uma questão histórica e importante. O óbito de George Floyd, um ex-segurança negro, é usado hoje em dia como exemplo da necessidade de resolver a questão racial. Floyd foi morto em uma abordagem policial violenta e faleceu asfixiado pelo agente Derek Chauvin, que  apoiou os joelhos sobre o pescoço da vítima por 8 minutos, até ele morrer.