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Notícias / Mundo

Drogas e orgias pagas com dízimo? Padre italiano torna-se suspeito de roubar dinheiro da Igreja

Advogado do homem religioso alegou que ele irá admitir publicamente o que teria feito

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 27/09/2021, às 15h46

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/congerdesign
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/Pixabay/congerdesign

Na Itália, um padre foi detido pela polícia após tornar-se suspeito de desviar o equivalente a 620 mil reais dos fundos da igreja onde atuava, segundo divulgado pelo The Times. 

A suposta finalidade dada às quantias que teriam sido surrupiadas, por sua vez, é ainda mais chocante: o Francesco Spagnesi, que tem 40 anos de idade, teria promovido festas em sua casa por anos a fio.

Durante os encontros ocorreriam orgias e uso de substâncias ilícitas que seriam financiadas por ele. 

No momento, centenas de italianos que teriam participado desses eventos estão sendo interrogados pelos oficiais.

Ainda conforme o veículo, os detetives trabalhando no caso contaram que, de acordo com suas investigações iniciais, acreditam que frequentemente os envolvidos na orgia consistiriam no homem religioso, seu colega de apartamento, que era um traficante de drogas, e alguém que eles haviam contatado através de um aplicativo de relacionamentos. 

Em outros episódios, contudo, as festas teriam muito mais convidados, chegando a incluir entre 20 e 30 pessoas. 

Como a investigação começou

A suspeita sobre o padre começou como desdobramento de uma outra investigação realizada pelos oficiais.

Eles haviam descoberto que o homem que morava com Spagnesi havia importado da Holanda um litro de uma droga que é frequentemente usada para incapacitar vítimas de violência sexual. 

Já o desaparecimento do valor de 620 mil foi relatado pelo contador que administra as finanças da paróquia.

O The Times relatou ainda que Francisco, ao ser confrontado com as informações, afirmou que o dinheiro havia sido direcionado para famílias em situação de vulnerabilidade. Depois, porém, ele admitiu que sofria de dependência química.

O advogado que representa o homem religioso alegou ainda que ele irá assumir publicamente o roubo de fundos da instituição religiosa.