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Notícias / Arqueologia

Mais lidas: Durante a Crise dos Mísseis, soldado cubano deixou curiosa mensagem em bunker

A inscrição foi feita durante um dos momentos mais intensos da Guerra Fria

Ingredi Brunato, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 04/05/2022, às 14h14 - Atualizado em 07/05/2022, às 09h47

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Fotografia do bunker - Divulgação/  Odlanyer Hernández de Lara
Fotografia do bunker - Divulgação/ Odlanyer Hernández de Lara

Em 1962, a Guerra Fria passou pelo seu episódio mais tenso: a crise dos mísseis de Cuba, quando chegou ao governo estadunidense a informação de que a União Soviética estava construindo uma base de mísseis nucleares no país caribenho.

Em vista desse fato, os Estados Unidos ameaçaram invadir o território cubano e, durante treze dias, o mundo prendeu em respiração diante da possibilidade de se iniciasse uma Terceira Guerra Mundial. 

No fim, a situação foi resolvida através de um acordo firmado pelas superpotências nucleares: como resultado dele, os soviéticos retiraram sua base militar de Cuba e os norte-americanos desmontaram a sua na Turquia. 

As fortes emoções deste curto, porém marcante, período histórico estão expressas em um interessante registro encontrado por arqueólogos da Fundación Antonio Núñez Jiménez de la Naturaleza y el Hombre (FANJ), conforme repercutido pelo Live Science e repercutido pelo site Aventuras na História na última quarta-feira, 4. 

Fotografia do bunker por outro ângulo /Crédito: Divulgação/ Odlanyer Hernández de Lara

Resistência

Durante a crise dos mísseis, o exército de Cuba preparou-se para o pior. Por esse motivo, foi construído um sistema de bunkers e trincheiras próximas à costa da ilha. Foi dentro de uma dessas construções que foi encontrada a desafiadora frase "Aquí no se rinde nadie", (ou, em português, "Aqui ninguém vai se render").

Os pesquisadores acreditam que a inscrição tenha sido feita por um militar cubano referindo-se à possibilidade do ataque estadunidense se concretizar.

O achado e suas implicações foram descritas por Esteban Grau González-Quevedo à convenção anual da Sociedade Americana de Arqueologia (SAA). O artigo científico descrevendo a descoberta, por sua vez, ainda está no processo de ser publicado.