Morto aos 48 anos, o cirurgião norte-americano redigiu uma carta repleta de piadas, cujo conteúdo acabou viralizando na internet
Pamela Malva Publicado em 05/05/2021, às 18h00 - Atualizado às 18h10
No dia 27 de abril, o cirurgião plástico Thomas Lee Flanigan faleceu, aos 48 anos, deixando a esposa e seus três filhos em luto. Antes de morrer, no entanto, ele redigiu seu próprio obituário, que viralizou nos Estados Unidos por seu incrível senso de humor.
“Sim, eu me juntei a nomes como a princesa Diana, John Belushi e Steve Irwin, o caçador de crocodilos, para sair enquanto ainda estava no topo do meu jogo como um super-herói icônico que parecia quase bom demais para ser verdade”, escreveu o médico e ex-militar de Ohio, cuja causa da morte ainda não foi divulgada.
Em toda a carta, Thomas fez questão de criar piadas e brincadeiras que fizessem as pessoas rirem, além de pontuar qual era o seu “verdadeiro legado”, que, de acordo com o próprio especialista, ia muito além das cirurgias plásticas que ele realizou em vida.
“As piadas de pai, as cartas de ano novo, os memes do Facebook. O que eu era para este mundo se não um farol de luz brilhando sobre aqueles que não podiam escanear a internet em busca de seu próprio alívio cômico?”, questionou o médico.
Em seguida, no que talvez seja a única parte séria do obituário, o cirurgião pediu que seus familiares tomassem conta de Amy, sua esposa, e dos pequenos Joey, Evelyn e Sylvia, seus filhos, “como os tesouros inestimáveis que eles são”.
Por fim, sem perder o humor, Thomas se despediu. “Devido à natureza desconhecida e cósmica de minha próxima missão, esta será nossa última comunicação”, brincou, segundo o UOL. “Ele se autodestruirá em cinco minutos. Meu paradeiro agora é ultrassecreto, mas digamos que fiz alguns novos amigos chamados Elvis e Kenny.”
O obituário foi publicado em uma plataforma que recolhe doações de flores e acabou viralizando na internet. Na publicação, o próprio Thomas ainda marcou a data de sua homenagem — que deve acontecer nesta quinta-feira, 06, às 12h —, além de pedir que, "em vez de flores”, as doações fossem feitas para o 'Flanigan Children Education'.
