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Notícias / Ucrânia

'Ele vive para seu trabalho', diz primeira-dama da Ucrânia sobre Zelensky

Ao lado do marido, Olena Zelenska fez rara aparição para imprensa ucraniana

Redação Publicado em 23/05/2022, às 12h40

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A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky - Getty Images
A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky - Getty Images

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, fez uma rara aparição para dar uma entrevista à imprensa do país ao lado do marido, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Essa é a segunda vez que ela aparece desde o começo da guerra, em fevereiro.

Zelenska não faz aparições públicas frequentes e está sendo mantida em locais secretos desde que a Rússia invadiu o território do país no final de fevereiro por motivos de segurança, informou a BBC.

Em entrevista a uma repórter ucraniana, a primeira-dama afirmou que sua família “foi despedaçada, assim como todas as famílias ucranianas". Ela e o presidente têm dois filhos, Oleksandra e Kyrylo.

"A guerra essencialmente tirou seu marido de você", afirmou a jornalista. "Ninguém tira meu marido de mim, nem mesmo a guerra", respondeu Zelenska. "Mas sim, ele vive para seu trabalho, e nós quase não o vemos”.

Ela continuou: “Não o vimos durante dois meses e meio [da guerra]. Só falamos por telefone um com o outro. Agora estamos tendo algumas ocasiões para nos ver. E sou grata por esta ocasião [entrevista], que nos permite passar um tempo juntos".

A repórter então disse: "Um encontro romântico na TV". "Sim, um encontro na TV. Obrigada", afirmou Olena.

O começo da guerra

A primeira-dama também falou na entrevista sobre como foi o primeiro dia da invasão russa, em 24 de fevereiro. Ela contou que "acordou com sons estranhos lá de fora, como provavelmente todo mundo".

"Estava escuro, e vi que Volodymyr [Zelensky] não estava [deitado] do meu lado. Ele já estava vestido, de terno, mas sem gravata. Perguntei a ele o que estava acontecendo, e ele disse: 'Começou'. Não consigo descrever as emoções — ansiedade, estupor... Ele me falou isso e saiu. Depois disso, não nos vimos por um bom tempo”, relembrou.

Para o presidente ucraniano, o fim do conflito depende da diplomacia entre os países. "Estou muito convencido disso. Há coisas que não podemos encerrar sem sentar em uma mesa de negociações. (...) Porque nós queremos tudo de volta, e a Rússia não quer dar nada de volta", disse.