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Notícias / Brasil

Em homenagem ao Dia do Soldado, arma de Duque de Caxias é exposta ao público

A peça do acervo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro fará parte da comemoração nesta quarta-feira, 25

Pamela Malva Publicado em 25/08/2021, às 12h00

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Busto de Duque de Caxias ao lado de seu sabre - Divulgação/ Exército Brasileiro/ ST Edmilson, 1º Sgt Sionir
Busto de Duque de Caxias ao lado de seu sabre - Divulgação/ Exército Brasileiro/ ST Edmilson, 1º Sgt Sionir

Da revolução Farroupilha, passando pela Guerra do Prata e até a Guerra da Tríplice Aliança, Duque de Caxias participou de alguns dos episódios mais importantes da história do Brasil, sempre empunhando seu fiel sabre. Agora, em comemoração ao Dia do Soldado, a clássica arma será exposta ao público nesta quarta-feira, 25.

Segundo o site do Exército Brasileiro, o sabre foi adquirido pelo então Barão de Caxias em meados de 1841. Esta, inclusive, é apenas a quarta vez que a peça sai do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) para ser apresentada em uma cerimônia.

“Ele [o sabre] é mencionado pelo ex-ministro Dionísio Cerqueira no episódio do Itororó, ocasião em que o Duque de Caxias passou, com seu sabre desembainhado, em frente às tropas e se lançou contra a Ponte do Itororó, dizendo: ‘Sigam-me os que forem brasileiros’”, narrou o historiador militar Capitão Antônio Ripe.

Ornamentada com florões, uma coroa, o brasão imperial e o nome de Duque de Caxias, a arma pertenceu ao Patrono do Exército Brasileiro até a sua morte, em maio de 1880. Depois disso, ela foi herdada por Brigadeiro João de Souza da Fonseca Costa, o ex-chefe do estado-maior de Caxias, que ainda era amigo pessoal do general.

“O sabre é a perenização da imagem do Duque de Caxias. Foi o instrumento com o qual o Duque cumpriu sua missão de liderança e tornou-se o Pacificador. E é uma espada invicta, uma vez que, com ela, o Duque jamais perdeu uma batalha”, explicou Ripe. A arma está exposta no IHGB desde 1925, quando foi doada ao instituto.