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Notícias / Brasil

Em João Pessoa, gatos entram na justiça contra condomínio que quer impedi-los de permanecer no local

A ação é assinada pelos 22 felinos, que são assistidos por uma entidade de proteção animal

Redação Publicado em 12/08/2021, às 07h50 - Atualizado às 07h50

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Imagem ilustrativa de gatos - Getty Images
Imagem ilustrativa de gatos - Getty Images

Depois que o síndico de um condomínio de João Pessoa, na Paraíba, passou a proibir os moradores de alimentarem os 22 gatos que viviam no local, o caso foi parar na Justiça, com os próprios bichanos assinando a ação. De acordo com o G1, os animais são assistidos judicialmente pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas.

O portal de notícias informou que os gatos vivem no local há muitos anos e constumavam receber os cuidados dos moradores, que os alimentavam e levavam ao veterinário quando preciso. No entanto, tudo mudou com a nova proibição.

Segundo o coordenador do Núcleo de Justiça Animal da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Francisco Garcia, o Código de Direito e Bem Estar Animal da Paraíba determina que os condomínios devem cuidar de animais abandonados nos prédios.

"Quando animais são abandonados nos prédios dos condomínios, eles ficam responsáveis pela guarda e pelo bem estar dos animais. Tem que alimentar, matar a sede, levar ao médico veterinário quando necessário e controlar a população pra que evite a procriação dentro do espaço", informou.

Em maio deste ano, um grupo de representantes do Núcleo de Justiça Animal da UFPB e do Conselho Administrativo se reuniram com o síndico para tentar chegar a um acordo, mas sem sucesso. Foi assim que o caso foi parar na justiça.

O documento declara que os animais são castrados, vermifugados e tomam vacinas. Além disso, mostra imagens de alguns felinos procurando comida no lixo após a decisão do síndico.

"Ingressamos com uma ação de indenização por danos morais individuais e coletivos, e também com pedido de liminar envolvendo obrigações de não fazer, com por exemplo, para o síndico não obrigar que as pessoas não forneçam alimentos aos bichos", finaliza o advogado.