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Notícias / Mundo

Em meio a tensões com os EUA, China pratica simulações contra ataques nucleares

A relação entre as duas nações segue abalada e, em resposta ao poder militar norte-americano, o país asiático começou treinamentos inéditos em abril

Pamela Malva Publicado em 25/08/2020, às 15h58

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Imagem meramente ilustrativa de mísseis nucleares Dongfeng-5B, da China - Wikimedia Commons
Imagem meramente ilustrativa de mísseis nucleares Dongfeng-5B, da China - Wikimedia Commons

Desde que Donald Trump assumiu o poder, em 2017, as relações entre Estados Unidos e China têm ficado cada vez mais tensas. Tamanha é a preocupação que, agora, os chineses começaram a intensificar seus treinamentos em caso de ataque nuclear.

Atualmente, os EUA detém o maior número de ogivas nucleares do planeta. São 1.750 armas prontas para uso, seguidas das 1.570 em posse da Rússia. A China, em terceiro lugar, tem cerca de 320 ogivas ao seu dispor — uma potência bem menor.

Dessa forma, um ataque norte-americano em território chinês, mais do que nunca, poderia ser devastador. Por isso, a Força de Foguetes do Exército de Libertação Popular, em conjunto com outros ramos das Forças Armadas, tem feito exercícios e treinamentos desde abril de 2020.

Imagem meramente ilustrativa de bombardeiro furtivo B-2, dos Estados Unidos / Crédito: WIkimedia Commons

Segundo relatos de militares chineses compilados pelo jornal South China Morning Post, de Hong Kong, muitos dos testes são inéditos. Algumas das simulações, inclusive, foram capturadas em vídeos impressionantes.

De um lado, quatro brigadas de primeiros-socorros se dirigem à uma base militar que foi atacada por uma ogiva durante a noite. Do outro, no maior exercício já feito, milhares de soldados e centenas de veículos protegidos contra radiação marcham pelo deserto do Gobi, no norte da China.

Enquanto isso, a tensão diplomática só aumenta: há duas semanas, os EUA enviaram três bombardeiros furtivos com capacidade nuclear para a ilha de Diego Garcia, no oceano Índico. Por outro lado, os americanos ainda buscam incluir Pequim no Tratado de Redução de Armas Estratégicas (ou Novo Start), que vence em fevereiro de 2021.