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Notícias / Arqueologia

Embarcações naufragadas são redescobertas com possível 'tesouro de bilhões'

O galeão San José foi descoberto na costa da Colômbia em 2015

Redação Publicado em 07/06/2022, às 11h40

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Naufrágio descoberto na costa da Colômbia - Divulgação/Vídeo/Colombian Government
Naufrágio descoberto na costa da Colômbia - Divulgação/Vídeo/Colombian Government

Uma missão de monitoramento subaquático realizada pela marinha da Colômbia revelou mais dois naufrágios na costa do país, nas proximidades de um navio descoberto em 2015 cuja carga pode ser um tesouro perdido extremamente valioso.

As duas embarcações históricas, que afundaram há cerca de 200 anos, provavelmente datam do mesmo período da guerra da Colômbia pela independência da Espanha, mas não se sabe ao certo o que tanto o barco colonial quanto a escuna carregavam.

Tesouro descoberto junto aos naufrágios / Crédito: Divulgação/Vídeo/Colombian Government

"Temos agora duas outras descobertas na mesma área, que mostram outras opções para a exploração arqueológica", explicou o almirante Gabriel Perez, comandante da Marinha da Colômbia, à Reuters. “Então o trabalho está apenas começando”, acrescentou.

Tesouro de “bilhões”

O galeão San José afundou em 1708 perto do porto caribenho de Cartagena, afundado na batalha de Barú pela frota britânica do Comodoro inglês Charles Wagner. Segundo historiadores, a embarcação carregava quantias enormes de ouro, prata e joias, que poderiam chegar a até 20 bilhões de dólares.

Artefatos valiosos submersos na costa colombiana / Crédito: Divulgação/Vídeo/Colombian Government

A partir de um veículo operado remotamente, foi possível capturar as imagens do naufrágio a 900 metros abaixo da superfície, assim como o tesouro que o navio guarda, que inclui louças, moedas, lingotes de ouro, canhões e inúmeros artefatos valiosos, que vem gerando anos de disputas legais desde sua descoberta em 2015.

“A ideia é recuperá-la [a embarcação] e ter mecanismos sustentáveis ​​de financiamento para futuras extrações”, disse o presidente colombiano Ivan Duque. “Assim protegemos o tesouro, o patrimônio do galeão San Jose”, completou.