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Notícias / Brasil

Era brincadeira: Mulher explica caso de homem amarrado para se vacinar

“Não tinha noção do que ia acontecer [essa repercussão]” relata Ana Maria Andrade

Fabio Previdelli Publicado em 03/02/2022, às 16h59

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Homem amarrado pela mulher é levado para se vacinar - Divulgação/Redes Sociais
Homem amarrado pela mulher é levado para se vacinar - Divulgação/Redes Sociais

Na tarde de ontem, 2, a equipe do site Aventuras na História repercutiu um vídeo, que havia viralizado nas redes sociais, e mostra um homem indo se vacinar após ser amarrado por sua mulher

Até então, as informações sobre o caso — que aconteceu num posto de saúde no município de Rio Largo, na Região Metropolitana de Maceió, em Alagoas — eram poucas. Segundo uma postagem no Twitter, o sujeito seria antivacina e sua esposa havia o prendido para ser imunizado. 

Porém, a verdadeira história por trás do ‘meme’ é bem diferente. Ao G1, Ana Maria Andrade, 66 anos, que aparece no vídeo segurando o sujeito que foi amarrado, explicou o contexto por trás da história. 

Conforme conta, tudo não passou de uma brincadeira com o amigo Cícero Sabino (47), que tem medo de agulha. De acordo com Ana, os dois trabalham juntos na Associação de Moradores do Loteamento Asa dos Ventos (Amav).

Ela diz que Cícero não é contra a vacina, no entanto, morre de medo de agulhas. Assim, a ideia de amarrá-lo serviria como uma brincadeira para tranquilizá-lo.

"A história não é essa [que a mulher amarrou o marido e levou para vacinar]. A história foi assim: eu trabalho na associação, aí o presidente foi vacinar o funcionário que é meu colega”. 

“Quando chegou lá no posto de saúde Benedito Lopes, ele [Cícero] estava com medo de tomar a vacina. Aí eu, na brincadeira, perguntei ao presidente se ele tinha corda no carro, e ele tinha. Só que ele pensou que a corda era para alguém do posto que estava precisando. Quando eu peguei a corda, vi ele [Cícero] quietinho, com medo…”, prossegue.

E amarrei ele! A turma ficou rindo e na hora que chamou o número dele, a senha, eu entrei com ele amarrado. Ele tomou a vacina e cantaram parabéns. O que aconteceu foi isso. Ele é um colega de trabalho, não é meu esposo", continua. 

O mais importante da história é que, mesmo com medo, Cícero, agora, está imunizado. "Foi sem maldade, uma brincadeira. Eu não achei que ia sair, achei que ia ficar só no posto que a gente estava. A Luana, funcionária do posto de saúde, foi quem gravou. Foi uma brincadeira simples”, relata Andrade

“Não tinha noção do que ia acontecer [essa repercussão]. De repente, quando cheguei em casa, já estava por todo canto. Eu cheguei brincando, contei para o meu marido que fiz uma brincadeira com o Cícero no posto de saúde. Ele deu muita risada", conclui.