Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Escultura de leão é descoberta perto de templo do século 12 na Índia

Antiga estátua pode remontar à dinastia Ganga, que governou a região entre o século 5 e 15

Redação Publicado em 19/05/2022, às 14h04 - Atualizado em 22/05/2022, às 07h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Estátua de leão recuperada na Índia - Divulgação/Twitter/@VAdkri
Estátua de leão recuperada na Índia - Divulgação/Twitter/@VAdkri

O Serviço Arqueológico da Índia (ASI) anunciou nessa semana a descoberta de uma antiga escultura de leão, encontrada em meio às escavações realizadas durante uma obra na cidade de Puri, em Odisha.

De acordo com os arqueólogos envolvidos na análise da peça, a estátua pode remontar à dinastia Ganga, que governou a região de Kalinga, o antigo nome de Odisha, entre do século 5 até o começo do século 15.

A antiga escultura de leão pode ser da era da dinastia Ganga. No entanto, mais sobre ela só pode ser dita depois de testada no laboratório arqueológico", explicou Arun Kumar Mallick, arqueólogo superintendente do Círculo Bhubaneswar da ASI.

O especialista ressaltou que a equipe foi enviada ao local da descoberta assim que a escultura foi recuperada, mas isso não evitou que ela sofresse com danos e ficasse parcialmente quebrada.

Segundo noticiou o portal online indiano NDTV, a peça foi encontrada nas instalações do mosteiro hinduísta Emar Mutt, nas proximidades do Templo Jagannath, que data do século 12.

Descobertas na região

Essa não foi a única escultura de leão encontrada na região durante as escavações na área. Como relataram os arqueólogos, já foram identificadas mais duas peças que representam o mesmo animal.

No entanto, o material também foi danificado pois, segundo o Levantamento Arqueológico da Índia (ASI), não houve nenhum estudo de avaliação de impacto patrimonial na região antes da realização das obras.

Em vários locais ocorreram depósitos estratificados de cerca de quatro a seis metros, o que causou danos irreparáveis ​​​​ao patrimônio", afirmou o órgão.

Antes do projeto ser aprovado, moradores exigiram que fosse feito um levantamento de radar de penetração no solo (GPRS) para que fossem revelados quaisquer artefatos antigos no subsolo da área. Segundo o arqueólogo S.N. Mishra, ouvido pelo portal local, "o GPRS teria ajudado o governo a detectar a presença de antiguidades no subsolo".