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Notícias / Arqueologia

Esqueleto de mulher urartiana do século 9 a.C é encontrado em castelo na Turquia

Os ossos estavam acompanhados de inúmeras joias, indicando que a jovem fazia parte da nobreza

Isabela Barreiros Publicado em 09/09/2020, às 14h45

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Esqueleto encontrado no Castelo de Çavuştepe, Turquia - Divulgação/AA Photo
Esqueleto encontrado no Castelo de Çavuştepe, Turquia - Divulgação/AA Photo

Escavações estão sendo realizadas no Castelo de Çavuştepe, localizado na província de Van, na Turquia, desde 2017. Pesquisadores liderados pelo professor Rafet Çavuşoğlu, chefe do departamento de arqueologia da Universidade Yüzüncü Yıl de Van, já fizeram inúmeras descobertas no local, incluindo uma grande necrópole.

Agora, os arqueólogos anunciaram o mais novo achado feito na região: o esqueleto de uma mulher do século 9 a.C. Eles acreditam que ela tenha sido uma nobre do Reino de Urartu, que governou a região. Essa suposição veio principalmente do fato que ela estava usando inúmeras joias dentro de sua sepultura, o que indica riqueza.

Crédito: Divulgação/AA Photo

Segundo Çavuşoğlu, “há quase um conjunto completo de joias em seu esqueleto, o que indica que as tradições de adorno das mulheres urartianas eram muito consideradas”. “Determinamos que o esqueleto pertencia a uma nobre, visto que havia pulseiras em ambos os pulsos, um anel de bronze na mão esquerda, um brinco de pêndulo em ambas as orelhas, um broche na parte inferior do pescoço e um colar feito de pedras semipreciosas em seu pescoço”, explicou.

Para os pesquisadores, a jovem foi enterrada com os acessórios que usava durante sua rotina comum. Além disso, uma das joias revelou uma informação importante: “uma das maiores características desse esqueleto feminino é seu anel. É talvez a primeira descoberta arqueológica a testemunhar um acordo pré-nupcial”, afirmou o professor.

Crédito: Divulgação/AA Photo

Análises preliminares indicaram que a mulher deveria estar entre os 20 e 25 anos de idade quando morreu, mas novas pesquisas revelarão esse dado com mais precisão. “O ponto mais importante aqui é que os enterros não consistiam de pessoas comuns, mas sim as esposas e parentes dos governantes aula no castelo”.