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Notícias / Arqueologia

Esqueletos de famílias ricas do século 18 são desenterrados na Estônia

Os restos mortais foram encontrados embaixo de uma igreja

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/05/2022, às 12h09

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Fotografia da descoberta - Divulgação/ Taavi Sepp
Fotografia da descoberta - Divulgação/ Taavi Sepp

Na cidade de Talín, capital da Estônia, escavações recentes realizadas na Igreja de São Nicolau revelaram quatro tumbas escondidas sob o piso de concreto. Dentro das estruturas, descansavam 25 esqueletos. 

Os restos mortais, que foram datados do século 18 em análises iniciais, estavam em um bom estado de conservação. Havia uma série de muros de tijolos separando as câmaras funerárias, que eram forradas com gesso, conforme informações repercutidas pelo portal Postimees. 

O uso de gesso mostra que os enterrados ali tinham muito dinheiro. (...) Sabemos que pelo menos uma tumba na parte sob a torre foi usada pela Guilda de São Canuto. Ainda não sabemos qual, mas pode-se ver que este foi o local de sepultamento de ricos comerciantes e artesãos”, relatou o pesquisador Martin Malve, que liderou a missão arqueológica. 

Mais detalhes

Além das construções escavadas, foram encontrados fragmentos das lajes que costumavam cobrir os túmulos. Os caixões, por sua vez, eram decorados com ligas de cobre, e possuíam uma série de objetos em seu interior. 

Foram achados tecidos de seda, brincos, colares com contas de vidro, redes de cabelo e outros artefatos. Também é válido mencionar que as roupas adornando os mortos eram de qualidade para a época, e possuíam teor festivo. Malve comemorou a ótima preservação dos vestígios do passado revelados: 

“Temos os caixões, os esqueletos, as joias, então é possível estudar os prósperos moradores de Talín do século XVIII em todos os detalhes. E os caixões dizem muito sobre os costumes funerários da época”, concluiu ele, ainda conforme o Postimees.