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Notícias / Ciência

Estação Espacial Internacional será desligada em 2030, afirma Nasa

Segundo a agência espacial norte-americana, a ISS deverá ser lançada no Oceano Pacífico assim que o prazo chegar ao fim

Pamela Malva Publicado em 05/02/2022, às 17h00

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Fotografia da Estação Espacial Internacional em 2011 - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons
Fotografia da Estação Espacial Internacional em 2011 - Domínio Público/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

Em relatório divulgado na última semana, a Nasa afirmou que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) continuará funcionando apenas até 2030. Ao fim do projeto, ela deve ser lançada no Oceano Paxífico logo no início de 2031.

Os planos da agência espacial são permitir que a ISS caia no Ponto Nemo. Também conhecida como cemitério de naves espaciais, a região representa o ponto mais distante de qualquer litoral em todo o planeta. Por lá, inclusive, já caíram antigos satélites, detritos espaciais e até mesmo a estação espacial russa Mir, em meados de 2001.

Em órbita desde 1998, a ISS foi enviada ao espaço por cinco agências espaciais e é ocupada por astronautas desde 2000. A estação espacial, no entanto, só tem aprovação para funcionar até o ano de 2024. Nesse sentido, de acordo com a Folha, qualquer prorrogação nos planos precisa ser aprovada por todos os membros envolvidos.

Acontece que, segundo a Nasa, a ideia de aposentar a ISS marca um momento de transição das atividades em órbita para o setor comercial. "O setor privado é técnica e financeiramente capaz de desenvolver e operar destinos comerciais na órbita, com a assistência da Nasa", afirmou Phil McAlister, diretor de espaço comercial da Nasa.

A expectativa com essa mudança é ter uma economia de US$ 1,3 bilhão nos projetos — montante que poderá ser gasto na exploração do desconhecido espaço profundo. Isso porque, ainda de acordo com a Nasa, o dinheiro economizado poderá pagar por outros serviços necessários, ao invés de arcar com a manutenção e operação da ISS.

Publicado na última semana, o relatório de transição foi elaborado depois que o governo do presidente norte-americano Joe Biden se comprometeu a estender as atividades da ISS até 2030. A extensão de prazo, entretanto, exige que os parceiros internacionais que fazem parte da pesquisa também concordem com o plano.

Envolvida nas atividades do projeto, a Rússia, por exemplo, deve permitir a prorrogação. Acontece que, apesar do chefe do programa espacial do país, Dmitry Rogozin, demonstrar vontade de trabalhar com a Nasa para além do prazo de 2024, o governo russo alertou que, devido ao seu estado atual, a ISS pode não funcionar ate 2030.