Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Crimes

Estudante judeu sofre ataque antissemita em Hamburgo

O jovem sofreu ferimentos na cabeça após ser atacado com uma pá antes de entrar em uma sinagoga no norte da Alemanha

Giovanna de Matteo Publicado em 05/10/2020, às 14h57

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Parede de uma sinagoga profanada com suásticas - Getty Images
Parede de uma sinagoga profanada com suásticas - Getty Images

Antes de entrar em uma sinagoga na cidade de Hamburgo, no norte da Alemanha, um jovem judeu sofreu um ataque onde foi atingido na cabeça com uma pá. O incidente aconteceu na tarde de domingo, 4. Os políticos condenaram a ação como um ataque antissemita “nojento”.

O estudante, de 26 anos, estava prestes a entrar na sinagoga Hohe Weide para participar do culto judaico, quando foi atacado de surpresa por um homem. Felizmente, a vítima conseguiu escapar após o primeiro golpe no rosto.

Os policiais que estavam por perto rapidamente detiveram o agressor. A polícia afirma ter encontrado no bolso do agressor um pedaço de papel com uma suástica desenhada, o que os leva a acreditar que o ato de violência teve um motivo antissemita e que a vítima foi escolhida por estar usando um Quipá, peça de vestimenta religiosa dos judeus.

O ataque aconteceu durante a celebração do feriado judaico de Sucot, onde os fiéis se encontravam dentro do templo. O presidente do Congresso Mundial Judaico, Ronald S Lauder, se pronunciou afirmando que embora a polícia tenha detido o agressor antes de ele conseguir ferir outras pessoas, a segurança "não foi suficiente".

 “Devemos nos perguntar, se as autoridades locais e nacionais alemãs devem abordar a questão - 'por que isso continua acontecendo?' Por que o antissemitismo está prosperando e por que alguém acredita que há espaço para tanto ódio? ”, disse Lauder.

Segundo o The Guardian, o promotor-geral da Alemanha assumiu as investigações devido ao possível histórico extremista por trás do ataque.