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Notícias / Estados Unidos

Estudante processa treinadores alegando que o obrigaram a comer pizza

O caso envolve um aluno de ensino médio de Ohio, nos Estados Unidos; entenda!

Isabela Barreiros Publicado em 04/01/2022, às 11h43

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Imagem ilustrativa - Pixabay/bhumann34
Imagem ilustrativa - Pixabay/bhumann34

Um americano de 17 anos abriu um processo contra sua antiga escola e treinadores esportivos alegando que eles o obrigaram a comer uma pizza de pepperoni, enquanto isso seria contra a sua religião.

Identificado na ação como “KW” ou “Junior”, o estudante de ensino médio do colégio Canton McKinley, no condado de Stark, em Ohio, relatou que os técnicos o forçaram a comer a pizza que continha carne de porco enquanto membro da fé hebraica-israelita.

Ele teria sido submetido à situação depois perder um treino de levantamento de peso devido a uma lesão no ombro em maio de 2021. Os profissionais sabiam que o aluno não consumia a carne pela religião e o fizeram comer a pizza inteira no meio do ginásio.

Na ação, Junior alega que “lembrou aos funcionários dos réus que não come carne de porco, devido às suas crenças religiosas”. O texto aponta ainda que o jovem “chutou a caixa, recusando-se a tocar na pizza de calabresa de porco”.

“Funcionários pegaram a caixa de pizza e pediram novamente a Junior comer a pizza de calabresa de porco”, diz o processo, segundo o jornal britânico The Guardian.

Junior declarou um mínimo de 10 vezes que não comia carne de porco ou resíduos de carne de porco. Nesse momento, os funcionários dos réus afirmaram que Junior poderia remover as fatias de pepperoni de porco; no entanto, o resíduo ainda estava cobrindo a pizza e Junior continuou a se opor”, acrescentou.

O estudante apenas comeu a pizza quando os técnicos começaram tirá-lo do time da escola. Ele foi transferido para outro colégio e sete treinadores foram demitidos depois do episódio.

Os pais de Junior pedem mais de US $ 12 milhões em danos do distrito escolar e da equipe técnica do colégio no processo e a ação federal de direitos civis afirmou que o incidente mostrou um comportamento “antissemita e vergonhoso” dos treinadores.