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Notícias / Arqueologia

Estudo aponta razões pelas quais mortos foram enterrados de cabeça para baixo em tumba na Escócia

A construção conhecida como Maeshowe é complexa, por isso, só agora especialistas estão começando a entender o significado simbólico da estrutura

Ingredi Brunato Publicado em 03/09/2020, às 16h45

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Desenho do século 16 feito por Hand Baldung Grien e  retrata um mercenário alemão falando com a Morte - Divulgação / Dea Picture Library, De Agostini
Desenho do século 16 feito por Hand Baldung Grien e retrata um mercenário alemão falando com a Morte - Divulgação / Dea Picture Library, De Agostini

Um novo estudo realizado pela Universidade de Highlands and Islands, fala sobre a tumba de Maeshowe, na Escócia, e fornece uma explicação para o motivo dos mortos terem sido enterrados de cabeça para baixo no local. 

Maeshowe foi construída por volta de 2.800 mil anos antes de Cristo, e é uma das maiores tumbas da Escócia. Ela tem 7 metros de altura em seus pontos mais altos e é composta de um intrincado conjunto de passagens e câmaras por vezes chamadas de “casas para os mortos”, por lembrarem o layout de um domicílio. 

A pesquisa especula que as câmaras da tumba estão invertidas para simular o “submundo”, ou o mundo dos mortos: “As paredes da câmara principal atuam como membranas, separando esta vida e a próxima, e o material da parede interna foi concebido para representar fisicamente o submundo.”, conta Jay van der Reijden, uma das arqueólogas.

Embora Maeshowe tenha sido descoberto há mais de 150 anos, os pesquisadores continuam fazendo novas análises a partir da construção. “Este estudo oferece novas formas de abordar e compreender a construção e utilização não só deste monumento, mas tem implicações mais amplas para o estudo dos monumentos neolíticos de pedra e da sociedade que os construiu ”, explica também Nick Card, diretor das escavações.