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Notícias / Arqueologia

Estudo mostra como plantio de arroz afetou DNA das populações do Leste Asiático

A pesquisa foi feita através de análises comparativas entre os genomas ancestrais e atuais

Ingredi Brunato Publicado em 16/09/2020, às 14h00

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O DNA bem preservado de ossos antigos contém pistas sobre como os seres humanos se espalharam pelo Leste Asiático. - Divulgação/ Instituto Xin Xu de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados
O DNA bem preservado de ossos antigos contém pistas sobre como os seres humanos se espalharam pelo Leste Asiático. - Divulgação/ Instituto Xin Xu de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados

Em um artigo postado hoje, 16, no Phys Org, a pesquisadora de genética evolutiva Melinda Yang falou do estudo mais recente em que esteve envolvida, no qual foi descoberto o papel fundamental desempenhado pelo cultivo de arroz na determinação dos genes que as populações do Leste Asiático possuem hoje. 

Usando de ferramentas computacionais, os estudiosos foram capazes de comparar a sequenciação de genomas antigos, pertencentes a indivíduos que viveram entre 4 mil e 40 mil anos atrás, com os encontrados atualmente. 

Os resultados sugeriram que diversas populações geneticamente distintas ocuparam a Ásia no passado, porém essa ‘paisagem genética’ ancestral não reflete o que é encontrado nos moradores da região hoje, apontando para uma predominância de certos grupos sobre outros ao longo do tempo. 

Pesquisadora com ossos acentrais / Crédito: Divulgação/ Instituto Xin Xu de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados

Yang explica como o código genético do local foi afetado pelo plantio de arroz: “O genoma dos fazendeiros antigos carregam a chave para essa resposta. Quando os produtores de arroz do sul da China se expandiram para o sul, eles introduziram não apenas sua tecnologia agrícola, mas também sua genética para as populações locais de caçadores-coletores do sudeste asiático. O influxo avassalador de seu DNA acabou inundando o pool genético local”.