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Notícias / Arqueologia

Estudo reformula datas que envolvem a trajetória indígena norte-americana

Questionando números existentes, arqueólogos realizaram novas pesquisas nos EUA e Canadá

Nicoli Raveli Publicado em 30/04/2020, às 09h00

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Samantha Sanf, do projeto Iroquoia, escavando em Nova York - Divulgação
Samantha Sanf, do projeto Iroquoia, escavando em Nova York - Divulgação

Recentemente, um grupo de arqueólogos da Universidade de Cornell, Universidade da Geórgia e do Museu do Estado de Nova York, desafiaram as análises já existentes sobre a história indígena norte-americana. Para isso, os especialistas recorreram à utilização de radiocarbono em Ontário, no Canadá, e em Nova York, nos Estados Unidos, a fim de chegar a um resultado com maior precisão.

Até aquele momento, acreditava-se que a primeira presença dos indígenas havia ocorrido de 1580 a 1600. Todavia, devido ao novo estudo a região do Canadá apontou que a troca de produtos comerciais entre europeus e povos indígenas já aconteciam em 1565.

Amostra de milho do século 16 / Crédito: Divulgação 

Além disso, os pesquisadores também chegaram à conclusão de outro fato: no nordeste de Toronto, uma vila ocupada pelo povo indígena Iroquoiano, foi escavada em 2003 e os arqueólogos a dataram de 1500 a 1530. Todavia, diante do novo método, a área foi novamente estudada e foi apontado que o local só foi habitado por indígenas entre 1599 a 1614.

O mesmo aconteceu em Mohawk Valley, em Nova York. Outra vez, a datação por radiocarbono revelou que existem dúvidas se o local realmente serviu como rota comercial dos europeus durante os séculos 16 e 17, negando a suposição de que já era utilizada no século anterior.

 Liga de cobre europeia datada do século 16, encontrada em Nova York / Crédito: Divulgação 

Para os arqueólogos, o levantamento errôneo era resultado do estudo dos pesquisadores, que levavam em consideração a estimativa de um assentamento indígena somente com base na presença ou ausência de objetos comerciais europeus. Agora, devido ao sucesso do estudo, a história social, política e econômica dos povos indígenas passará por uma reformulação.