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Notícias / Arqueologia

Estudo revela novas evidências sobre pergaminho do Mar Morto, escrito há 2 mil anos

Com base em pesquisas realizadas a partir de análise de DNA, os estudiosos chegaram a uma conclusão sobre a origem dos manuscritos

Penélope Coelho Publicado em 03/06/2020, às 12h49

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Análise no DNA dos manuscritos - Divulgação
Análise no DNA dos manuscritos - Divulgação

Um estudo liderado pela Universidade de Tel Aviv, de Israel, põe em cheque a origem dos famosos e antigos Manuscritos do Mar Morto. De acordo com a pesquisa, uma grande coleção de textos antigos — incluindo a escrita bíblica mais antiga em hebraico—, não vem do deserto onde foram inicialmente localizados. Os pesquisadores chegaram a essa conclusão, após anos de pesquisa, e os resultados foram revelados na última terça-feira, 2.

Cerca de 900 manuscritos foram encontrados entre os anos 1947 e 1956, em expedições realizadas nas cavernas de Qumran, ao lado do Mar Morto. Esses achados até hoje são considerados uma das mais importantes descobertas realizadas pela arqueologia no mundo. Já que o conteúdo desses pergaminhos inclue passagens bíblicas em línguas como o hebraico e grego.

Porém, a datação e o local onde esses textos foram escritos ainda é algo que gera discussão no meio científico. Pensando nisso, pesquisadores israelenses decidiram estudar mais a fundo esses manuscritos, usando a tecnologia a seu favor.

Descobertas

Alguns cientistas acreditam que os manuscritos tenham sido feito por um povo essênio, outros, creem que eles foram escritos por judeus que queriam proteger os artefatos dos romanos.

Para desvendar esse mistério, os arqueólogos alisaram os fragmentos de DNA contidos nas amostras dos manuscritos — feito sob a pele de animais. A partir desses estudos meticulosos, chegaram a uma conclusão diferente da anterior.

Segundo os cientistas, as peles de animais onde os textos foram escritos eram de vacas e de ovelhas e não de cabras, como era dito anteriormente, por, isso os estudiosos entenderam que os manuscritos não vieram do local onde foram encontrados. Já que não era possível criar vacas naquele deserto.

Embora essa nova descoberta no DNA dos pergaminhos tenha aberto caminho para os cientistas, a conclusão sobre a origem dos manuscritos ainda é incerta. Atualmente, o objetivo dos israelenses é entender de onde esses textos vieram para que os pesquisadores consigam revelar uma nova face sobre a vida do povo que escreveu esses textos históricos.