Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Estudo revela novas informações sobre os antigos etruscos

A pesquisa foi publicada no periódico Sciences Advances na última sexta-feira, 24

Redação Publicado em 28/09/2021, às 14h56

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Tumbas etruscas do século 6 d. C. - Divulgação / Paolo Nannini
Tumbas etruscas do século 6 d. C. - Divulgação / Paolo Nannini

A origem da civilização etrusca é tida como um dos grandes mistérios da história da humanidade. Porém, um estudo publicado no periódico Science Advances, na última sexta-feira, 24, parece ter encontrado algumas respostas para essa questão.

Uma equipe de pesquisadores de diferentes países promoveu a análise do genoma de 82 indivíduos pertencentes ao grupo e, assim, concluiu que eles compartilhavam seu perfil genético com latinos que viviam em regiões próximas à Roma antiga.

Segundo a fonte, foram utilizados dados encontrados em 12 sítios arqueológicos das regiões central e do sul da Itália, para as quais a civilização teria migrado durante a Idade do Bronze.

Os etruscos, conforme afirmam os pesquisadores, seriam descendentes dos pastores das estepes, os quais teriam disseminado as línguas indo-europeias.

No entanto, ao realizarem tal conclusão, os autores do estudo se depararam com um problema, já que a língua falada pelos etruscos não pertencia ao mesmo ramo.

"Essa persistência linguística, combinada com uma rotatividade genética, desafia suposições simples de que os genes igualam as línguas", declarou David Caramelli, professor da Universidade de Florença em comunicado.

Os cientistas descobriram ainda que o Império Romano influenciou na genética da população etrusca, que viu que os italianos eram misturados com pessoas do mediterrâneo oriental.

Com a queda do Império Romano, os perfis genéticos passaram por uma nova mudança em razão da presença de ancestrais do norte da Europa na região, que fugiram para o local com a invasão dos lombardos.

Entretanto, a partir do ano 1.000 d.C, o genoma de habitantes de Lazio Toscana e Basilicata passou a não apresentar muitas alterações. De acordo como estudo, há a possibilidade do mesmo padrão ainda existir na Roma atual. 

Confira aqui o estudo completo.