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Notícias / Paleontologia

Estudo revela que asteroide que matou dinossauros determinou sucesso evolutivo das cobras

Segundo pesquisadores, o evento agiu como uma forma de 'destruição criadora'. Entenda!

Penélope Coelho Publicado em 16/09/2021, às 14h59 - Atualizado às 15h00

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Imagem ilustrativa de cobra como conhecemos hoje - Divulgação/Pixabay/Mike_68
Imagem ilustrativa de cobra como conhecemos hoje - Divulgação/Pixabay/Mike_68

A partir de pesquisas realizadas com fósseis de cobras e análises genéticas, pesquisadores da Universidade de Bath e da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, chegaram a uma nova conclusão sobre a origem das cobras como conhecemos hoje.

Segundo revelado no estudo da revista científica Nature Communications, os especialistas concluíram que as mais de quatro mil espécies cobras que existem hoje em dia, podem ter origem em animais que sobreviveram a queda do asteroide que extinguiu os dinossauros, há 66 milhões de anos.

Ilustração de uma cobra em volta de ossos de dinossauro / Crédito: Divulgação/Joschua Knüppe

De acordo com a pesquisa, acredita-se que algumas serpentes sobreviveram por conseguirem se adaptar aos impactos, já que se abrigavam no subsolo.

Além disso, a partir da aniquilação de criaturas vistas como ‘concorrentes’, algumas espécies conseguiram prosperar no novo ecossistema.

Com a análise dos fósseis, os pesquisadores notaram que as mudanças no formato das cobras foram causados pelo evento que gerou extinção e surgimento de novos grupos.

A partir disso, a diversificação trouxe resultados, como o surgimento de novas espécies.

Em comunicado oficial, o autor da pesquisa Nick Longrich, falou sobre a descoberta:

"Nossa pesquisa sugere que a extinção agiu como uma forma de 'destruição criadora' – a eliminação de espécies antigas permitiu que as sobreviventes explorassem lacunas no ecossistema, experimentando novos estilos de vida e habitats”.

Confira a pesquisa completa aqui.