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Notícias / Estados Unidos

Estudo sugere que norte-americanos têm personalidades semelhantes às de pessoas do Velho Oeste

Segundo a pesquisa, os indivíduos que vivem em áreas montanhosas demonstraram ser mais introvertidos e desconfiados

Pamela Malva Publicado em 08/09/2020, às 16h00

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Imagem meramente ilustrativa de casa na montanha - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de casa na montanha - Divulgação/Pixabay

Através de um algoritmo especial, pesquisadores da Universidade de Cambridge fizeram uma descoberta intrigante. Segundo os estudos, existem semelhanças entre as personalidades de pessoas do antigo Velho Oeste e de norte-americanos modernos.

Naquela época, entre o começo do século 17 e os primeiros anos do século 20, os indivíduos eram considerados curiosos, inquietos, dominantes e inventivos. Essas mesmas características foram encontradas atualmente, em moradores das montanhas.

Para o estudo, os pesquisadores coletaram testes de personalidade de mais de 3,3 milhões de americanos. Espalhados pelos Estados Unidos, eles vivem em 37.227 locais diferentes, muitos nos extremos do país.

Segundo as pesquisas, os moradores de áreas montanhosas demonstraram possuir uma personalidade que se encaixa na ‘teoria do assentamento de fronteira'. Criada em 1893, essa teoria sugere que pessoas do Velho Oeste tinham uma maneira única de viver e, por isso, desenvolveram características específicas para sobreviver.

Imagem meramente ilustrativa de vilarejo na montanha / Crédito: Divulgação/Pixabay

De forma muito semelhante, os indivíduos das montanhas também demonstram pensar em estratégias autocentradas e territoriais. Junto com os pioneiros e colonizadores, as pessoas modernas tendem a ser menos confiantes e indulgentes.

Além disso, aqueles que vivem em grandes altitudes ainda manifestaram traços de individualismo, autossuficiência e dificuldade de confiar em terceiros. Mas não pense que isso acontece apenas devido ao sentimento de solidão causado pelas montanhas.

O estudo da Universidade de Cambridge ainda analisou pessoas que nasceram em áreas montanhosas, mas que se mudaram em algum momento da vida. Nesses indivíduos também foram encontrados traços menos afáveis, conscienciosos e extrovertidos, assim como os companheiros que ainda vivem no alto.

Ainda assim, o estudo mostrou que tais características são mais comuns ao oeste do país. Em regiões ao leste dos Estados Unidos, ao longo dos Montes Apalaches, por exemplo, as pessoas se mostraram mais agradáveis, expansivas e extrovertidas.