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Notícias / Tecnologia

EUA oferece recompensa de US$ 15 milhões para pistas de grupo hacker Conti

Responsáveis por sequestrar dados pelo mundo, o valor chega a ser maior do que de criminosos procurados pelo FBI

Wallacy Ferrari Publicado em 09/05/2022, às 16h54

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Sede do FBI - Getty Images
Sede do FBI - Getty Images

O governo dos Estados Unidos anunciou, através da página do FBI, uma recompensa de US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 77 milhões na cotação atual) para informações corretas sobre a identificação de membros ou localização da sede do grupo Conti, responsável por espalhar ransomwares em computadores pelo mundo.

O valor chega a ultrapassar o oferecido pelo órgão de investigação para alguns dos criminosos mais procurados do país, mas é dividido em duas partes; 66% desse valor é destinado para identificação de líderes do grupo e os outros 34% para informações que resultem na prisão dos envolvidos.

Estima-se que, devido aos milhares de ataques de vírus produzidos pelo grupo Conti, vítimas do crime cibernético já tiveram de desembolsar mais de US$ 150 milhões no total, além de causar irreparáveis em bases de dados.

Uma das vítimas foram os computadores do governo da Costa Rica, causando prejuízo no comércio exterior do país, como informou o jornal O Globo. Os EUA acreditam que o grupo hacker é sediado na Rússia e possivelmente protegido pelas autoridades locais.

O que são ransomwares?

O ransomware é um tipo de vírus que “sequestra” os dados de um computador; ao invadir a máquina como um vírus, provavelmente obtido através da navegação via internet, ele faz uma leitura de seus arquivos de mídia, os criptografa, impossibilita o acesso do usuário aos dados e ainda impõe uma quantia financeira para desbloquear os dados.

Devido ao pagamento ser feito através de criptomoedas, não é possível identificar os dados dos autores, que também não asseguram nenhum tipo de devolução em caso de pagamento. Além disso, eles se apossam das senhas armazenadas na máquina, possivelmente realizando ações em contas de redes sociais para fazer o vírus perdurar e até operações bancárias.