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Notícias / Estados Unidos

EUA: proprietária de salão é suspeita de infectar clientes com HIV

A mulher foi indiciada na última semana por mais de 20 acusações criminais

Vinicius Barbosa, supervisionado por Thiago Lincolins Publicado em 26/04/2021, às 10h40

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Salão VIP Spa, de Maria Ramos de Ruiz, no Novo México - Divulgação/ KOAT
Salão VIP Spa, de Maria Ramos de Ruiz, no Novo México - Divulgação/ KOAT

Segundo a People e o site UOL, Maria Ramos de Ruiz, de 59 anos, é acusada de transmitir o vírus do HIV para clientes que fizeram o tratamento chamado de “lifting de vampiro”. O processo, que tem como objetivo o rejuvenescimento da pele, é a retirada e reinserção de sangue no rosto por meio de micro agulhas e já foi feito até mesmo pela celebridade Kim Kardashian

Ex-proprietária do VIP Beauty Salon and Spa, no Novo México, Maria foi indiciada na última semana por mais de 20 acusações criminais, que incluem extorsão, sonegação de impostos, fraude e prática de procedimentos médicos sem licença.  

As investigações, que ocorrem desde 2019, afirmam que “pelo menos duas clientes do salão contraíram HIV pelo tratamento facial do vampiro.”

O Departamento de Saúde do Novo México disse em comunicado oficial à imprensa que “uma pessoa sem fatores de risco” contraiu HIV após fazer um procedimento no salão. Com isso, em seguida vieram as investigações. 

Os inspetores acreditam que o aparelho usado não foi devidamente higienizado entre os os usos dos clientes . 

Durante as inspeções, foram descobertas inúmeras violações dos códigos sanitários e práticas inseguras de controle de infecção, tais como agulhas desembrulhadas, sangue sendo despejado na pia da cozinha e seringas sem rótulo ao lado de alimentos na geladeira. Ainda foi encontrado a presença de uma “prescrição estrangeira e americana, drogas perigosas e produtos sem um pedido médico licenciado''. 

De acordo com as autoridades locais, aproximadamente 137 clientes receberam serviços não licenciados e fraudulentos. 

Além disso, Maria de Ruiz ainda apresentava diplomas e certificados falsos em seu salão, onde dizia que era apta a realizar procedimentos de Botox e o “lifting de vampiro”. E mesmo que tivesse a licença de cosmetologia, não podia exercer a função expirada desde 2013.