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Notícias / Estados Unidos

Ex-assessora de Hillary Clinton denuncia senador dos EUA por agressão sexual

Huma Abedin narrou o episódio, que teria ocorrido nos anos 2000, em um livro de memórias que ainda será publicado

Isabela Barreiros Publicado em 27/10/2021, às 08h28

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A assessora Huma Abedin - Getty Images
A assessora Huma Abedin - Getty Images

Huma Abedin, ex-assessora de Hillary Clinton, que uma das candidatas democratas à presidência dos Estados Unidos em 2016, denunciou um senador dos EUA de agressão sexual em um novo livro de memórias que ainda será publicado.

A obra, que deve ser publicada na próxima semana e foi lida antecipadamente pelo jornal britânico The Guardian, conta com detalhes sobre o episódio em que a assessora diz ter sido abusada sexualmente em meados dos anos 2000.

Hoje aos 45 anos, Abedin não divulgou a identidade do senador nem o partido do qual ele fazia parte na época da agressão. 

Segundo consta no livro, intitulado “Both / And: A Life in Many Worlds”, o político teria se lançado sobre ela em um sofá depois de convidá-la para sua casa. A mulher o rejeitou e fugiu. 

Abedin relata que o episódio aconteceu enquanto trabalhava para Hillary Clinton, da qual é uma das assessoras mais próximas, entre 2001 e 2009, quando esta era senadora pelos Estados Unidos por Nova York. A política já chegou a descrevê-la como uma “segunda filha”. 

Tudo aconteceu após um jantar em Washington, quando a assessora saiu com o senador e eles entraram na casa do homem para tomar um café. 

"Então, em um instante, tudo mudou. Ele se sentou à minha direita, colocou o braço esquerdo em volta do meu ombro e me beijou, empurrando sua língua em minha boca, pressionando-me de volta no sofá”, escreveu no livro. 

"Fiquei tão chocado que o afastei. Tudo o que eu queria era que os últimos 10 segundos fossem apagados”, completou.

Depois disso, o político se desculpou e disse que a “interpretou mal”. Ele também perguntou se ela queria ficar. 

"Então eu disse algo que apenas a minha versão com vinte e poucos anos teria feito — 'Sinto muito' — e saí, tentando parecer o mais indiferente possível”, narrou Abedin.

Os dois ainda se encontraram no Capitólio alguns dias depois, quando o político ainda perguntou a ela se eles ainda eram amigos.