Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Ucrânia

Ex-presidente da Ucrânia diz que país pode deixar de existir como Estado independente

Viktor Yanukovych está asilado na Rússia desde que foi deposto em 2014

Redação Publicado em 28/05/2022, às 13h15

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych - Getty Images
O ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovych - Getty Images

O ex-presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, declarou, na última sexta-feira, 28, temer que a Ucrânia desapareça como um Estado independente. Deposto no ano de 2014, o político hoje se encontra asilado na Rússia.

"Por mais doloroso que seja escrever, a Ucrânia como Estado está em perigo extremo. Está ameaçada de destruição total. Não se trata apenas do risco de perder grandes territórios no sul e no leste do país", disse Yanukovych em mensagem publicada em suas redes sociais.

Segundo informações da agência de notícias EFE, o ex-presidente ainda citou a possibilidade da Ucrânia ter seu território unificado com o da Polônia, já que poderá tornar-se "economicamente incapaz de defender sua soberania”.

"Esse será o resultado do sonho europeu pelo qual o povo ucraniano supostamente saiu às ruas", apontou Yanukovych, referindo-se aos protestos que ocorreram entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014, que culminaram em sua deposição. Na época, os manifestantes exigiam uma maior integração do país com a Europa.

Negociação com Moscou

De acordo com a publicação, o político ainda destacou que Kiev terá de negociar com Moscou a fim de manter-se como Estado independente. Segundo ele, a Ucrânia "será forçada pelo Ocidente, incluindo os Estados Unidos. Nada dura para sempre e o fornecimento de armas para a Ucrânia neste caso não é exceção."

Pra Yanukovych, os líderes americanos e europeus apoiam governos ao redor do mundo com base em seus próprios interesses, uma vez que o que importa é "não perder o voto dos eleitores”.