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Notícias / Terremoto

Extremo norte registra maior terremoto do Brasil desde 1955

O evento sísmico ocorreu no Acre, na noite desta terça-feira, 7

Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 09/06/2022, às 15h47

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Sismógrafo, aparelho que registra abalos sísmicos, em funcionamento - Divulgação/YouTube/Seeker
Sismógrafo, aparelho que registra abalos sísmicos, em funcionamento - Divulgação/YouTube/Seeker

Nesta semana foi registrado no Acre, estado do norte do Brasil, um forte terremoto que chegou a alcançar a marca de 6,5 graus na escala Richter. O abalo sísmico ocorreu por volta de 21h55 (horário de Brasília), e se tornou o segundo mais forte já registrado no Brasil — tendo sido o primeiro ocorrido na Serra do Tombador, no Mato Grosso, em 1955.

O epicentro do terremoto se deu a mais de 100km das cidades de Tarauacá e Feijó, na fronteira com o Peru e, de acordo com o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM), a uma profundidade de 616 km. Por conta da distância, não houveram danos no solo e a população dos arredores sequer o sentiu.

Um segundo e mais fraco tremor veio em sequência, às 22h53, chamado de "réplica", com uma magnitude de 4,8 na escala Richter e a 603 km de profundidade. O tremor ocorreu por conta da interação da Placa Tectônica Sul-Americana com a Placa de Nazca. Eventos semelhantes ocorrem frequentemente no Peru, na Bolívia e no Chile.

Escala Richter

A escala Richter foi criada pelo sismólogo Charles F. Richter com o objetivo de medir a magnitude dos terremotos, começa no zero e, teoricamente, é infinita. No entanto, até hoje nunca foi registrado sequer um terremoto de grau 10.

Sua medida é logarítmica, ou seja, um tremor de magnitude 5, por exemplo, é dez vezes mais forte que um de magnitude 4, e assim segue. O terremoto mais forte já registrado no Brasil atingiu 6,6 graus na escala Richter, e o mais forte do mundo, registrado no Chile, atingiu uma magnitude de grau 9,5.