Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

“Fantoche humano”: Esqueleto com furos intriga pesquisadores

Restos mortais da idade do Bronze foram encontrados na Costa Jurássica

Fabio Previdelli Publicado em 17/11/2021, às 12h27

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Esqueleto com furos - Divulgação/ Smithsonian Channel
Esqueleto com furos - Divulgação/ Smithsonian Channel

Especialista em arqueologia e fazendeiro, Dr. Martin Green, que mora em Dorset, na Costa Jurássica, Patrimônio da Humanidade situado no Canal da Mancha, dirige seu próprio museu que é repleto de artefatos que ele encontrou na região onde vive. 

Em 2009, no entanto, Dr. Green fez uma descoberta que intriga pesquisadores até hoje: os restos mortais de uma adolescente que foi encontrada em um campo de nabos. “Esta é uma adolescente do sexo feminino e, quando os ossos estavam sendo limpos e retirados da sepultura, havia alguns aspectos muito incomuns deles”, diz em entrevista ao The Sun.

Acontece que, conforme mostrado em recente documentário do Smithsonian Channel, chamado ‘Mystic Britain: Mummies’, alguns dos ossos possuem furos, como o fêmur e duas partes da perna. 

Detalhes dos furos encontrados nos ossos/ Crédito: Divulgação/ Smithsonian Channel

Segundo explica matéria publicada na última segunda-feira, 15, pelo The Sun, o arqueólogo acredita que os buracos foram feitos para que o esqueleto pudesse ser amarrado. Uma análise recente aponta que o orifício foi feito com uma pequena ferramenta, ainda não identificada. 

Esses furos indicam que alguém tentou manter o esqueleto unido enquanto ele se decompunha. A peculiaridade fez Clive Anderson, apresentador do documentário do  Smithsonian Channel, classificá-lo como uma espécie de “fantoche humano”.

Anderson disse que estava observando “pelo menos esforços rudimentares para preservar um cadáver porque, presumivelmente, o objetivo de toda essa perfuração era manter o cadáver intacto”.

No entanto, não existe nenhuma evidência do material usado para amarrar o corpo, assim, é difícil concluir o que de fato aconteceu. Acredita-se que a menina morreu por volta da Idade do Bronze, entre 3.300 a.C. e 1.200 a.C., na região onde hoje se situa a Grã-Bretanha.