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Notícias / Rússia

Fazendeiro encontra os restos de possível tribo nômade do século 5 a.C.

Além do esqueleto sorridente, também foram encontrados inúmeros artefatos valiosos

Thiago Lincolins Publicado em 16/05/2019, às 11h22

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Crédito: Arqueologia de Astracã
Crédito: Arqueologia de Astracã

Enquanto estava escavando as suas próprias terras, no sul da Rússia, o fazendeiro Rustam Mudayev fez uma descoberta surpreendente. Mudayev encontrou os restos que podem ter pertencido aos membros de uma antiga tribo nômade do século 5 a.C.

Inicialmente, o fazendeiro encontrou um antigo vaso de bronze. Ao levar o objeto para o museu de História de Astracã, na Rússia, os especialistas acreditaram que o local poderia abrigar mais artefatos valiosos.

Alguns dos artefatos encontrados com os corpos / Crédito: Arqueologia de Astracã

"Assim que a neve derreteu, organizamos uma expedição para o local", afirmou Georgy Stukalov, um pesquisador do museu. "Depois de inspecionar o local, entendemos que fosse uma tumba real, um dos locais onde antigos nômades enterravam a sua nobreza."

Crédito: Arqueologia de Astracã

De acordo com os pesquisadores, um dos antigos nômades foi enterrado num caixão de madeira e o corpo estava coberto com uma capa repleta de detalhes em ouro. Além disso, a expedição também uma coleção de facas, jóias, objetos em ouro, e vasos.

Os objetos valiosos, enterrados com o corpo, indicam que o nômade era líder da tribo dos Sármatas, que dominou essa parte específica da Rússia durante séculos. Entretanto, a expedição também revelou os restos de outros membros da tribo.

O esqueleto do líder / Crédito: Arqueologia de Astracã

Os pesquisadores encontraram os restos de uma mulher que fora enterrada com um pequeno espelho de bronze e um cordeiro sacrificado, o esqueleto de um homem idoso enterrado com objetos valiosos e a ossada de um jovem que tinha um crânio deformado - e parecia sorridente em seus minutos finais.

As escavações ainda não terminaram. "Essas descobertas ajudarão a entender o que aconteceu aqui no início da civilização", explicou o governador de Astracã, Sergey Morozov.