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Notícias / Rússia

Federação Russa de Futebol discorda de suspensão da Fifa

Em comunicado oficial, a organização afirmou que a decisão é “claramente discriminatória”

Pamela Malva Publicado em 28/02/2022, às 20h00

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Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ jarmoluk
Imagem meramente ilustrativa - Divulgação/ Pixabay/ jarmoluk

Nesta segunda-feira, 28, a Fifa afirmou que iria suspender a Rússia de competições internacionais por tempo indeterminado, após a invasão da Ucrânia. Diante da decisão, a Federação Russa de Futebol emitiu um comunicado oficial, discordando da organização.

No texto, a Federação pontuou que a decisão é “claramente discriminatória”. Acontece que, segundo o UOL, o posicionamento da Fifa também foi assinado pela Uefa (União Europeia de Futebol), e vale para todas as seleções e clubes russos, em todos os níveis.

A União Russa de Futebol discorda categoricamente da decisão da Fifa e da Uefa de suspender todas as equipes russas de participar de partidas internacionais por um período indeterminado”, afirma o comunicado da Federação Russa.

"Acreditamos que esta decisão é contrária às normas e princípios da competição internacional, bem como ao espírito desportivo”, continuou o texto. “Tem um caráter claramente discriminatório e prejudica um grande número de atletas, treinadores, funcionários de clubes e seleções e, mais importante, milhões de torcedores russos e estrangeiros, cujos interesses as organizações esportivas internacionais devem proteger em primeiro lugar.”

Acontece que, conforme explicado pelo blog de Marcel Rizzo, do UOL, a principal justificativa para a suspensão será a quebra de regras de direitos humanos — algo que está presente nas próprias regras da Fifa. Nesse sentido, a Rússia está fora até mesmo da Copa do Mundo, já que não pode competir nas eliminatórias.

Em seu comunicado, a Federação ainda afirmou que irá recorrer à decisão: "Tais ações estão dividindo a comunidade esportiva mundial, que sempre aderiu aos princípios de igualdade, respeito mútuo e independência da política. Reservamo-nos o direito de contestar a decisão da Fifa e da Uefa de acordo com as leis desportivas internacionais".