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Notícias / Crimes

Filho que matou pai em competição de tapas não será autuado por homicídio

Malcolm Callender, um veterano do Exército, saía de um bar com o filho Ewan quando iniciou a brincadeira que resultou em sua morte

Wallacy Ferrari Publicado em 09/12/2020, às 09h37

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Ewan junto ao pai, Malcolm, juntos em casa noturna - Divulgação
Ewan junto ao pai, Malcolm, juntos em casa noturna - Divulgação

Um jovem, identificado como Ewan Chandler, não será autuado por homicídio após a morte de seu pai, Malcolm, durante uma competição de tapas na cara com o filho em 2019.

O inquérito policial concluiu que o intuito da brincadeira era de comum acordo dos participantes e não previa a queda abrupta, descartando a acusação de homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

O episódio

De acordo com o UOL, Malcolm era um ex-veterano do Exército e o filho Ewan, na época com 19 anos, havia recém-iniciado a carreira militar. Após uma noite em um bar na Inglaterra, a dupla, acompanhada de um amigo do jovem, começou a brincar, com o ex-militar dando um golpe na cara do filho enquanto assistiam um jogo de futebol, iniciando uma perseguição.

De acordo com testemunhas, em certo momento, o pai parou e ofereceu o golpe ao filho, colocando às mãos para trás e dando o rosto para levar o tapa. Ewan retrucou o golpe, fazendo Malcolm cair de cabeça no chão e parar de responder.

Aos berros, o filho solicitou uma ambulância, que não conseguiu reanimar o veterano de 48 anos. O jovem acabou sendo conduzido para a cadeia, por onde ficou preso preventivamente durante 15 meses.

Catherine Callender, esposa de Malcolm, mãe de Ewan, e também veterana do exército, revelou em depoimento que as brincadeiras eram corriqueiras para demonstrar poder, mas nunca previram que alguém seria gravemente ferido.

Em entrevista ao The Sun, o legista que conduziu a investigação, Ian Wade, explicou que, assim como nos esportes de contato e nas artes marciais, a força foi consentida, embasando a anulação da condenação.