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Notícias / Brasil

Morte de idoso em 2016 volta a ser investigada no Rio de Janeiro

O senhor teria tirado a própria vida após três disparos - promotores acreditam que ele não teria conseguido permanecer consciente para fazer o terceiro

Redação Publicado em 31/05/2021, às 16h39 - Atualizado às 18h11

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Fotografia do senhor que morreu - Divulgação/ Arquivo Pessoal
Fotografia do senhor que morreu - Divulgação/ Arquivo Pessoal

O suposto suicídio de um idoso da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro no ano de 2016 tem sido alvo de uma investigação do Ministério Público durante os últimos quatro anos, e, recentemente, os dois filhos voltaram a serem suspeitos de homicídio qualificado. 

Segundo depoimentos iniciais da filha, o senhor, após ter uma discussão via telefone com a mulher com quem estava se relacionando, foi ao cômodo onde estavam seus dois filhos segurando uma arma e ameaçando tirar a própria vida. Ele morreu após três disparos. 

O órgão público, todavia, suspeita de que um dos dois pode ser o culpado pela morte do idoso, alegando que ele não teria conseguido fazer o terceiro disparo contra si mesmo. Um terceiro suspeito é o namorado da filha, que também estava no local no dia do episódio. 

As acusações de homicídio qualificado foram feitas pela primeira vez em 2018, após o inquérito ser finalizado. Na época, todavia, o mandado de prisão preventiva liberado pela polícia foi recusado pela justiça, levando a uma nova análise do cadáver do senhor. 

Essa nova necropsia revelou que o segundo disparo, que atingiu a mandíbula do homem, teria preservado seu tronco cerebral, uma informação que foi usada na defesa do trio.

Isso pois, de acordo com Nelson Massini, que é um perito na área chamado pelos advogados para dar sua opinião, a trajetória do projétil teria permitido que o senhor permanecesse consciente o suficiente para apertar o gatilho uma terceira vez. 

"Eu espero, sinceramente, que a justiça seja feita e que seja reparado esse dano que já é um estrago na família", afirmou ainda Ilcelene Bottari, a representante legal da família.