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Notícias / Arqueologia

Mais Lidas: Filhote de mamute mumificado de 30 mil anos é descoberto no Canadá

Achado é considerado o mais bem preservado da América do Norte

Fabio Previdelli Publicado em 27/06/2022, às 12h04 - Atualizado em 02/07/2022, às 00h00

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Mamute mumificado de 30 mil anos encontrado no Canadá - Divulgação/Twitter/@WaterSHEDLab
Mamute mumificado de 30 mil anos encontrado no Canadá - Divulgação/Twitter/@WaterSHEDLab

Há pouco mais de uma semana, na sexta-feira da semana passada, 24, o governo do Canadá anunciou a descoberta dos restos mortais mumificados de um mamute-lanudo bebê praticamente completo. O achado foi feito por mineradores que trabalhavam em campos de ouro de Klondike, em Tr'ondëk Hwëch'in, no território de Yukon.

Apesar do anúncio, a localização do animal se deu dias antes, na terça-feira, 21, quando os trabalhadores escavavam o permafrost no afluente Eureka Creek. A múmia do mamute recebeu dos locais o nome de ‘Nun cho ga’ (ou ‘grande bebê animal’ na língua nativa-americana Hän).

Mamute mumificado de 30 mil anos encontrado no Canadá/ Crédito: Divulgação/Twitter/@WaterSHEDLab

Uma estimativa feita por pesquisadores da Universidade de Calgary e do Yukon Geological Survey, apontam que o mamute morreu congelado há mais de 30 mil anos no permafrost da Era do Gelo. O grupo foi o mesmo responsável por recuperar o animal. 

Mais bem preservado da América

Segundo o governo local, a descoberta trata-se do filhote de mamute mais bem preservado já encontrado na América do Norte. Exames preliminares apontaram que o animal trata-se de uma fêmea. 

Esses incríveis restos da Era do Gelo fornecem um vislumbre extremamente detalhado de uma época em que Nun cho ga percorria o Yukon ao lado de cavalos selvagens, leões das cavernas e bisões gigantes das estepes”, apontam as autoridades canadenses em nota. 

Agora, a expectativa do governo local e da Associação de Mineiradores de Klondike Placer é que o filhote seja preservado e estudado, e que essas informações sejam compartilhadas mais detalhadamente com a comunidade científica global e da região.